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Ministras de Lula tomam posse na Academia Brasileira de Cultura

Margareth Menezes, ministra da Cultura, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, se juntam aos 11 novos integrantes da Academia

A Academia Brasileira de Cultura realizou na noite desta quarta-feira, 14/11, no campus da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro, a cerimônia de posse de 13 novos membros da instituição. No evento, os destaques foram as ministras Sonia Guajajara e Margareth Menezes, dos Povos Indígenas e da Cultura, respectivamente, e a artista Liniker, a primeira mulher trans a assumir um lugar na ABC.

Os outros nomes que fazem parte desse novo grupo são: Alcione, Daniela Mercury, Glória Pires, Conceição Evaristo, Viviane Mosé, Juma Xipaia, José Luiz Ribeiro, Vanessa Giácomo, Antenor Neto e Luana Xavier. Eles se juntam aos outros membros mais antigos, como Ana Botafogo, Zeca Pagodinho, Fátima Bernardes, Elisa Lucinda, Christiane Torloni, Lilia Cabral, Ney Latorraca, Beth Goulart, Rosamaria Murtinho, Gabriel Chalita e o maestro Isaac Karabtchevsky.

A ministra Margareth Menezes ganhou assento na Cadeira 28, que tem como patrono a cantora Emilinha Borba. A Cadeira pertencia antes à cantora Elza Soares, que morreu em janeiro do ano passado.

“Essa academia traz representatividade, cultura mais ampla e se torna um símbolo do povo brasileiro”, disse Margareth.

A Cadeira de número 16 vai ser ocupada pela ministra Sonia Guajajara e tem como patrono um integrante do mesmo povo, Paulo Paulino Guajajara, assassinado em 2019 no Maranhão.

“É muito significativo eu estar aqui. Para nós, cultura significa vida”, disse a ministra.