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Mãe de Larissa Manoela é indiciada por intolerância religiosa

A denúncia, feita em agosto pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio, referia-se a uma troca de mensagens divulgada entre Silvana e a filha
Imagem: Reprodução

A Polícia Civil concluiu a investigação sobre a mãe de Larissa Manoela, Silvana Taques Elias Santos, de 51 anos, em relação ao uso de termos ofensivos contra a religião de André Luiz Frambach, noivo da atriz e espírita kardecista. A denúncia, feita em agosto pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio (CCIR), referia-se a uma troca de mensagens divulgada entre Silvana e a filha.

O inquérito, conduzido pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), resultou no indiciamento de Silvana pelo crime de intolerância religiosa. As mensagens ofensivas foram trocadas durante o Natal de 2022, quando Larissa Manoela desejou uma feliz celebração, e a mãe respondeu com um palavrão, debochando da família do ator André Luiz Frambach, com quem a atriz estava comemorando a data. “Esqueci de te desejar… Que você tenha um ótimo Natal aí com todos os guias dessa família macumbeira”.

Durante as investigações, a Delegacia ouviu os pais da atriz, Silvana e Gilberto Elias Santos, o noivo André Luiz, e a própria Larissa Manoela. A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, ao apresentar a denúncia, alegou que a mensagem de Silvana ultrapassou os limites da livre manifestação de ideias, constituindo insultos, ofensas e estímulo à intolerância e ao ódio contra as religiões de matriz africana.

O documento da CCIR também destacou um aumento de 45% nos crimes religiosos no Brasil nos últimos dois anos, com os cultos de matriz africana sendo o alvo mais frequente, de acordo com uma pesquisa da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras. A pesquisa revelou que 78% dos representantes de 255 terreiros em todo o Brasil relataram algum tipo de violência motivada por racismo religioso.

Em resposta à decisão da Polícia Civil, a defesa de Silvana Taques ressaltou que as diligências da investigação não foram concluídas, especialmente aquelas solicitadas pela defesa para apurar o vazamento e a adulteração dos supostos diálogos. O advogado Maiko Roberto Maier, do Silva e Silva Advogados, de Florianópolis, emitiu a nota em nome da defesa.