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Ano de 2024 foi o mais quente da história e 1º a superar 1,5ºC de aquecimento

Temperatura média global foi de 15,10°C
Foto: Reprodução

O centro europeu Copernicus anunciou nesta sexta-feira (10), que o ano de 2024 foi o mais quente já registrado na história, superando a marca atingida em 2023. Pela primeira vez, a temperatura média global ultrapassou o valor de 1,5°C de aumento em relação aos níveis pré-industriais. De acordo com os dados, a temperatura média global foi de 15,10°C ou 0,12º C a mais do que o recorde anterior, de 2023.

O limite de aquecimento de longo prazo de 1,5ºC, definido no Acordo de Paris de 2015, refere-se ao aumento de temperatura global ao longo de 20 anos. Apesar da elevação registrada em 2024, o planeta ainda não ultrapassou oficialmente o limite estipulado no acordo.

“Honestamente, eu já estou ficando sem metáforas para explicar o aquecimento que nós estamos vendendo”, disse Carlo Buontempo, diretor do serviço de mudanças climáticas do Copernicus.

Conforme o observatório, o aumento da temperatura global está diretamente ligado à crescente concentração de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, um resultado direto das atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis, com uma participação menor de fenômenos naturais, como o El Niño.

De acordo com o observatório, espera-se que as emissões de carbono em 2024 tenham estabelecido um novo recorde, o que significa que ainda não há sinal da transição para longe dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás) prometida pelos países participantes da Conferência Climática da ONU em Dubai, em dezembro de 2023. O mundo está a caminho de um aquecimento global catastrófico de 2,7° C até o fim do século.

O ano passado eclipsou a temperatura de 2023 na base de dados europeia em 1/8 de grau Celsius. Isso é um salto incomumente grande; antes dos últimos dois anos super quentes, os recordes de temperatura global só eram superados por centésimos de grau, observaram os cientistas.

Os últimos 10 anos são os dez mais quentes já registrados, e provavelmente os mais quentes em 125 mil anos, observou Burgess.

O dia 10 de julho foi o dia mais quente já registrado pelos seres humanos, com média global de 17,16º C (62,89º F), encontrou Copernicus.