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Adutora rompe em Rocha Miranda e mata idosa

A casa da idosa desabou após ser atingida pela força da água
Foto: Reprodução / TV Globo

Na madrugada desta terça-feira (26) uma adutora se rompeu na Rua das Opalas, em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio, deixou ao menos uma pessoa morta. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima é uma idosa, identificada como Marilene Rodrigues, de 80 anos. A tubulação de alta pressão, com vazão de 500 litros por segundo, estourou por volta das 3h30 e destruiu a casa onde dormia a senhora. O acidente aconteceu às 3h30 desta terça-feira.

Suelen Belo, filha de criação de Marilene, foi retirada com vida dos escombros. Segundo o relato, ela ficou por uma hora presa e escapou praticamente sem ferimentos. Além dela, um cachorro foi resgatado com vida.

A pressão da água derrubou paredes, telhados e muros e arrancou o asfalto da via. Devido à força das águas, rodas dos carros ficaram cobertas e uma deles foi carregado. Pedaços do cano estourado ficaram espalhados pela via, em meio a muita areia. Moradores contaram que esta é a segunda vez que a adutora se rompe no local. A prefeitura informou que a Rua das Opalas está interditada ao trânsito.

A Rua das Opalas pertence à área de distribuição da Águas do Rio. A canalização, de concreto, é de 1949 e tem a vazão de 500 litros por segundo — o tubo é tão largo que um adulto de 1,70 metro consegue caminhar por ele sem se abaixar.

O ramal atende toda a Zona Norte do Rio e parte da Baixada Fluminense, cobrindo 74 km. A água que o abastece vem de Ribeirão das Lajes. O conserto deve demorar até 2 dias, e a normalização do fornecimento, mais 3 dias a partir do término do reparo.

Segundo informações da Cedae, foi reduzida a produção de Ribeirão das Lajes para 73% da capacidade a pedido da Águas do Rio para contenção e reparo da adutora. “O sistema vai ser normalizado após a conclusão do reparo da concessionária”, disse.

Lembrando que no domingo outra adutora se rompeu no mesmo bairro. E que na madrugada desta terça-feira (26), a Cedae interrompeu o abastecimento de água para a manutenção anual do Guandu, entretetanto o cronograma segue sem alterações por se tartar de um sistema distindo dos que romperam.