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Acordo pode ser feito pelo governo para manter concessões de Viracopos e do Galeão, decide TCU

Tribunal decidiu que União pode desistir dos pedidos de relicitação e colocou 15 condições a serem cumpridas pelo governo e concessionárias para 'acordo amigável' em novos contratos
Foto: Reprodução

Na tarde desta quarta-feira (2), o Tribunal de Contas da União (TCU) deliberou que o governo federal tem permissão para renegociar os contratos de concessão dos aeroportos de Viracopos, localizado em Campinas (SP), e do Galeão, situado no Rio de Janeiro (RJ). Essa decisão visa manter a gestão dos aeroportos sob controle da iniciativa privada.

Em termos práticos, essa deliberação implica em permitir a conversão do que inicialmente seria uma solicitação de relicitação em um novo acordo financeiro entre a União e as atuais empresas administradoras.

Para que a repactuação contratual seja efetivada, o TCU estabeleceu um total de 15 condições que devem ser cumpridas pelo governo e pelas concessionárias envolvidas: a Aeroportos Brasil (ABV), responsável pela gestão integral de Viracopos desde 2013, e a Changi, que assumiu a administração do Galeão em 2014.

Entre as condições listadas pelo tribunal, estão a avaliação da viabilidade de um novo acordo contratual, a impossibilidade de solicitar uma nova relicitação e a apresentação de estudos que demonstrem a vantagem da concessão em relação a uma nova licitação.

Além disso, a decisão do TCU também se aplica a rodovias em que os concessionários têm a oportunidade de renegociar contratos, em vez de a União precisar realizar uma nova licitação para transferir a operação para outras empresas administradoras.

A análise do tribunal foi motivada por uma consulta dos Ministérios de Portos e Aeroportos e de Transportes. Essas pastas questionaram quais seriam os critérios para encerrar o processo de relicitação.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, informou que a Changi ainda não formalizou a intenção de manter a gestão do aeroporto. Ele afirmou que a empresa aguardava a decisão do TCU para se manifestar.

Em uma rede social, o ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que essa decisão é um “divisor de águas para concessões no país”, pois destrava investimentos, proporciona segurança e melhora a qualidade dos serviços públicos. Ele afirmou que a expectativa é aumentar os investimentos em R$ 40 bilhões até 2026.