Ouça agora

Ao vivo

Capitais têm apenas 25 mulheres pré-candidatas à prefeitura nas eleições municipais de 2024
Política
Capitais têm apenas 25 mulheres pré-candidatas à prefeitura nas eleições municipais de 2024
Funcionária morre atropelada em motel de São Gonçalo
Destaque
Funcionária morre atropelada em motel de São Gonçalo
TCE vê irregularidades e pede suspensão de licitação de terceirizados da UERJ
Política
TCE vê irregularidades e pede suspensão de licitação de terceirizados da UERJ
Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio, reabre após passar pela maior reforma de sua história
Cultura
Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio, reabre após passar pela maior reforma de sua história
Programa Café do Trabalhador completa dois anos e soma mais de cinco milhões de kits distribuídos
Estado
Programa Café do Trabalhador completa dois anos e soma mais de cinco milhões de kits distribuídos
21 linhas de ônibus têm alterações para atender Lapa e os terminais Deodoro e Gentileza durante a madrugada
Rio de Janeiro
21 linhas de ônibus têm alterações para atender Lapa e os terminais Deodoro e Gentileza durante a madrugada
STF envia ao Legislativo decisão que descriminalizou porte de maconha
Destaque
STF envia ao Legislativo decisão que descriminalizou porte de maconha

Justiça eleitoral cassa o mandato do deputado Marcelo Crivella, aplica multa e o torna inelegível

Guardiões do Crivela: em 2020, o ex-prefeito do Rio criou esquema para impedir reportagens sobre a saúde municipal

A juíza Márcia Capanema, da Justiça Eleitoral, determinou neste domingo (28) a cassação do mandato do deputado federal Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio, e a aplicação de multa de R$ 433.290. Ele é acusado de montar esquema para impedir reportagens sobre a saúde no Rio. A magistrada também determina que Crivella fique inelegível nos oito anos subsequentes à eleição municipal de 2020.

A decisão é resultado de ação ajuizada pela coligação “É a vez do povo!” (PT e PCdoB), feita em 2020. Na ação, Crivella é acusado de “prática de abuso de poder de autoridade e conduta vedada a agente público em campanhas eleitorais, com base na Constituição. A coligação afirma que ele montou um esquema para “monitorar e impedir a interlocução de cidadãos com profissionais de imprensa” com o intuito de barrar informações sobre o sistema de Saúde do Rio em período eleitoral. Para isso, usou servidores públicos municipais, que ficaram conhecidos como Guardiões do Crivella. A acusação identificou os servidores, em desvio de função, utilizados pelo ex-prefeito do Rio.
Na sentença, a magistrada disse que a decisão tinha “caráter pedagógico-preventivo” e também demonstrava o repúdio à “conduta moral e ilegal perpetrada”.