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Bard, o ‘ChatGPT do Google’, é lançado no Brasil

Segundo o Google, o Bard cria roteiros turísticos, dá dicas de como começar uma atividade, escreve textos em vários formatos, faz resumos em tópicos, sugere códigos de programação, entre outros.
Foto: Reprodução

Foi lançado nesta quinta-feira (13) no Brasil, o Bard, ferramenta de inteligência artificial do Google. O serviço, que funciona como o ChatGPT, é gratuito e chega ao país pouco mais de três meses após ser lançado nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Com a expansão, o robô passa a estar disponível em 40 idiomas, incluindo o português. Para usar o Bard, basta acessar bard.google.com e pedir para ele realizar uma tarefa.

Segundo o Google, o Bard cria roteiros turísticos, dá dicas de como começar uma atividade, escreve textos em vários formatos, faz resumos em tópicos, sugere códigos de programação, entre outros. O serviço também pode incluir fotos em suas respostas.

Anunciado em fevereiro, o robô ainda é tratado pelo Google como um experimento. A empresa diz que ele evolui à medida que suas respostas são avaliadas por usuários.

O Google anunciou também os novos recursos do Bard:

  • Compartilhar respostas: é possível dividir com outras pessoas parte ou toda a conversa por meio de links gerados na plataforma;
  • Respostas em voz alta: o que foi escrito pelo robô é reproduzido em áudio;
  • Fixar e renomear conversas: barra lateral mostra histórico das mensagens e permite controlar o que aparece primeiro;
  • Exportar código-fonte: recurso para programadores permite enviar trecho criado pelo robô para o site de compartilhamento de códigos Replit;
  • Tom das respostas: mensagens podem ter estilos diferentes (simples, longo, curto, profissional ou casual) – no momento, recurso está disponível apenas em inglês;
  • Descrição de imagens: serviço pode descrever ou criar texto relacionado a foto usando tecnologia do Google Lens – por enquanto, recurso só está disponível em inglês.

Como o Bard funciona

O Bard é um robô que tenta “imitar” humanos ao escrever mensagens. Ele é baseado na inteligência artificial LaMDA (sigla em inglês para “Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo”) e treinado a partir de informações encontradas na internet.

Assim como o ChatGPT, o Bard não mostra a fonte do que está escrito em suas respostas – esse tipo de informação é apresentado pelo Bing, da Microsoft, por exemplo. Além disso, o Google alerta que o seu serviço pode apresentar dados incorretos.

Uma das diferenças para o ChatGPT é que, na maioria das vezes, o robô do Google apresenta três opções de resposta. A ideia da empresa é que os usuários tenham alternativas caso a primeira sugestão não seja satisfatória.

O serviço também conta com um botão para o Google, que permite fazer uma pesquisa independente sobre o assunto da conversa em uma nova aba.

Uso responsável da IA

O Google afirmou que busca uma abordagem “ousada e responsável” sobre a inteligência artificial e que trabalhou com especialistas, legisladores e reguladores durante a expansão do Bard.

A empresa disse vai guiar o desenvolvimento da ferramenta segundo seus padrões, que determinam que ferramentas de IA precisam evitar criar ou reforçar preconceitos ou outros tipos de danos para a sociedade.

“À medida que levamos o Bard para mais regiões e idiomas ao longo do tempo, continuaremos usando nossos Princípios de IA como um guia, incorporando os feedbacks dos usuários e tomando medidas para proteger a privacidade e os dados das pessoas”, disse Bruno Pôssas, vice-presidente global de engenharia para Busca do Google.