Ouça agora

Ao vivo

Após decisão de Dino sobre emendas, Lira convoca líderes em recesso
Brasil
Após decisão de Dino sobre emendas, Lira convoca líderes em recesso
Copacabana terá 12 minutos de fogos, shows e interdições em várias ruas
Destaque
Copacabana terá 12 minutos de fogos, shows e interdições em várias ruas
Morre Ney Latorraca, um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira
Destaque
Morre Ney Latorraca, um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira
Yasmin Brunet emagrece 15 kg após tratamento para lipedema
Destaque
Yasmin Brunet emagrece 15 kg após tratamento para lipedema
Batalhão do Leblon ganha nova central de operações para monitorar a orla
Destaque
Batalhão do Leblon ganha nova central de operações para monitorar a orla
Campanha Natal sem Fome distribui 280 toneladas de alimentos
Destaque
Campanha Natal sem Fome distribui 280 toneladas de alimentos
Verão começa hoje e será quente e chuvoso
Brasil
Verão começa hoje e será quente e chuvoso

STF forma maioria por manter pena de 8 anos para Collor

Mesmo após a conclusão desse julgamento, as defesas dos condenados podem entrar com novos recursos
Foto: Reprodução

Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos nesta sexta-feira (08) para rejeitar recursos e manter a condenação do ex-presidente Fernando Collor de Mello a 8 anos e 10 meses de prisão, em um desdobramento da Lava Jato. Os ministros julgam no plenário virtual recursos da defesa de Collor contra decisão tomada em 2023, quando o ex-presidente foi condenado, por 8 votos a 2, por corrupção e lavagem de dinheiro. Até a noite desta sexta, o placar era de 6 votos a 2 para rejeitar os recursos. Com isso, já havia maioria para manter a condenação. A maioria dos ministros seguiu, portanto, o voto do relator, Alexandre de Moraes.

Votaram pela rejeição dos recursos: Edson Fachin, Flavio Dino, Cármen Lúcia, Roberto Barroso e Luiz Fux. Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram para acatar o pedido da defesa e reduzir a pena no crime de corrupção de 4 anos e 4 meses para 4 anos. Ainda faltam os votos de Nunes Marques e André Mendonça.

Mesmo após a conclusão desse julgamento, as defesas dos condenados podem entrar com novos recursos. Normalmente, o Supremo manda executar a pena de prisão quando os segundos recursos são rejeitados.

Collor e os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos foram condenados pelo recebimento de R$ 20 milhões em propina para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis. O dinheiro teria sido pago para assegurar apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal. As defesas recorreram da sentença. Os advogados afirmam que houve um erro na contagem de votos que levou a definição do tamanho da pena. Além disso, voltaram a pedir a rejeição da acusação por falta de provas.