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Novo relatório de agência reguladora constata queda de qualidade no sistema de transporte ferroviário

Trens do Rio estão mais lentos, e percentual de elevadores e escadas rolantes diminui nas estações

Viagens mais longas e trens mais lentos. Nas estações, cresceu o número de elevadores e escadas rolantes paradas. Para complementar o quadro, a quantidade de composições em operação diminuiu, enquanto as ocorrências aumentaram. Relatório deste mês da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) conclui que houve queda de qualidade no sistema operado pela concessionária SuperVia.

De 2019 para 2023, o tempo médio de viagem no ramal de Japeri aumentou de 95 para 111 minutos. De janeiro a abril deste ano, chegou a 101 minutos. No ramal de Santa Cruz, foi de 91 para 108 minutos, entre 2019 e 2023. No primeiro quadrimestre de 2024, ficou em 99 minutos.

Quanto à velocidade, em todos os cinco ramais foi constatada redução de velocidade, de 2018 para 2024. No de Deodoro, chegou a haver um aumento em 2021, que não se estabilizou, voltando a cair.

Em relação a elevadores, se em 2018 o percentual de equipamentos em pleno funcionamento era de 92%, no ano seguinte era de 89% e, em 2023 , de 73%. O número de trens em circulação também vem diminuindo.

Já a quantidade de escadas rolantes operando diminuiu ainda mais. Em 2018 e em 2019, 78% delas operavam. No ano passado, eram 44% e, de janeiro a abril de 2024, só 40%.

O diagnóstico cita ainda problemas na via permanente. Casos de deterioração de dormentes, incidência de bolsão de lama, desnivelamento e torção de via, e de furtos. Os bolsões de lama , por exemplo, provocados por problemas de drenagem e de manutenção, pioraram no ramal de Santa Cruz, chegando a atingir 15 km da linha férrea em fevereiro último.

As ocorrências envolvendo a operação do sistema ferroviário também saltaram. Foram 304 registradas em 2018, e 2.776 no ano passado. A Agetransp, em seu relatório, cita ainda problemas como o furto de cabos, atos de vandalismos, degradação da via permanente e diminuição da frota disponível, que, segundo a agência, afetam a infraestrutura e criam um ambiente inseguro para os passageiros.

— Multamos a concessionária diversas vezes, num total de mais de R$ 20 milhões. Estamos intensificando o trabalho e só neste primeiro semestre a quantidade de processos julgados já é igual a de todo o ano passado. E um terço dos processos julgados são relacionados à SuperVia. O papel da agência é regular e mediar a relação contratual entre poder concedente e concessionária, como foco na população — destacou o presidente da Agetransp, Adolfo Konder, que participou de audiência pública esta semana na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

*Com informações do Extra