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Área em Magé atingida por desastre ambiental é recuperada e reinaugurada como parque natural

Visitantes poderão percorrer toda sua área, equivalente a 113 campos de futebol, por uma passarela em madeira, com cerca de 1 quilômetro de extensão
Foto: Divulgação

Ainda este mês, a população de Magé e visitantes de outras localidades vão poder desfrutar de um parque natural que promete se tornar um espaço de referência em educação ambiental, pesquisa e lazer na cidade. O Parque Natural Municipal Barão de Mauá, com inauguração prevista para o próximo dia 27, terá entrada gratuita.
Os visitantes poderão percorrer toda sua área, equivalente a 113 campos de futebol, por uma passarela em madeira, com cerca de 1 quilômetro de extensão. O local conta ainda com deck na praia e uma torre de observação com mais de 11 metros de altura, que permite uma visão privilegiada. Além disso, haverá alojamento para pesquisadores, logo na entrada, lanchonete e espaço destinado a exposições.
“O parque vai atrair todo tipo de público: além do das escolas, os moradores, pesquisadores, alunos de faculdades e universidades. Vai atender todo mundo. Estamos fazendo a estruturação para isso”, afirmou o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Henrique Rios Lemos.

Nas obras que permitirão a abertura do parque, houve um investimento municipal de quase R$ 6 milhões. Mas o que se vê hoje é resultado de um trabalho árduo de 24 anos, que só foi adiante graças à dedicação quase solitária de Adeimantus Carlos da Silva, o Mantu, de 43 anos.

“Cuido do parque como se fosse um filho meu. Afinal, metade da minha vida passei trabalhando aqui dentro”, justifica o educador ambiental e gestor adjunto do parque, cujo trabalho foi reconhecido: o espaço de educação ambiental foi batizado com seu nome.

Mantu, que atuava como pescador, nunca abandonou a recuperação do local, que em 2000 foi devastado por um derramamento de de 1,3 milhão de litros óleo na costa da Praia de Mauá, provocado pelo rompimento de um duto da Refinaria de Duque de Caxias, da Petrobras. O trabalho de recuperação, bancado inicialmente pelas multas convertidas em compensação ambiental, envolveu retirada do lixo, plantio de mudas e o monitoramento constante do ecossistema. Uma área rica em fauna e flora de mangue que renasceu.