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Milicianos presos após confronto com a PRF na Av. Brasil se tornam réus pela Justiça Federal

Segundo as investigações, o grupo voltava de uma guerra com traficantes quando foi interceptado em Campo Grande
Foto: Divulgação

A Justiça Federal do Rio tornou réus, nesta quinta-feira (18/04), os 15 milicianos que foram presos após troca de tiros com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Avenida Brasil, altura de Campo Grande, Zona Oeste, em março. Segundo as investigações, o grupo integra a milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que está preso desde dezembro do ano passa. No confronto, seis criminosos foram baleados e um conseguiu fugir.

Na ocasião, os milicianos estavam em quatro carros clonados e com eles foram apreendidos 12 fuzis, sete pistolas, uma delas com o brasão da polícia de Miami, 1.593 munições, 58 carregadores de fuzil, 18 carregadores de pistola, duas granadas, 18 coletes balísticos, alguns com placas balística, e com identificações da PM e da Core e 20 celulares.

De acordo com a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal, o grupo visava transportar o “arsenal de armas de fogo e munições entre localidades por eles dominadas, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com o objetivo de manter seu impressionante poderio bélico”.

Segundo as investigações da Polícia Civil, todos os milicianos são de Santa Cruz e estavam em Carobinha, em Campo Grande, para prestar apoio a um outro grupo de paramilitares que pretendiam dominar a região. Eles voltavam de uma guerra entre traficantes quando foram interceptos. Segundo a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), cinco deles são lideranças chamadas de “puxadores de bonde”.

Os criminosos vão responder por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, porte e transporte de arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, posse de artefato explosivo, resistência qualificada, receptação e constituição de milícia privada.