Ouça agora

Ao vivo

Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Destaque
Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Brasil
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
Destaque
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Brasil
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Destaque
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Baixada Fluminense
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias
Nova Iguaçu
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias

Vasco vai cobrar esclarecimentos do Grande Benemérito Aloysio Augusto da Costa, acusado de cometer injúria racial

Aloysio pode ser punido mesmo que os fatos tenham ocorrido fora das dependências do clube.
Foto: Divulgação

O Vasco vai cobrar esclarecimentos de um Grande Benemérito acusado de injúria racial contra o segurança de um restaurante localizado em Ipanema, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro. Aloysio Augusto da Costa, 83 anos, está sendo investigado pela polícia.

Embora os fatos tenham ocorrido fora das dependências do clube, ele pode ser punido porque é exigido de Grandes Beneméritos do Vasco postura moral ilibada. Além disso, a luta antirracista é historicamente uma das principais bandeiras vascaínas.

Lucas Rodrigues Neves, de 22 anos, trabalha como segurança de um restaurante da região e foi à delegacia duas vezes e diz ter sido chamado, entre outras coisas, de “neguinho”, “favelado” e “vagabundo”. Um vídeo gravado no mês passado mostra uma das agressões.

Lucas explicou à polícia que, no mês passado, Aloysio começou a reclamar de um banco colocado do outro lado da rua, para que o segurança ficasse bem localizado a fim de visualizar o restaurante e o entorno.

No boletim da confusão ocorrida no sábado passado, o segurança relatou na delegacia o que ouviu: “Esse banco aqui é coisa de vagabundo, você não está trabalhando, tire o banco daqui e vá para o outro lado da calçada, você tá fazendo daqui de favela, eu não quero esse banco aqui.”

Segundo Lucas, o filho desse morador, também identificado pelo primeiro nome, Adriano, também usa os mesmos termos pejorativos.