O Governo do Estado está desenvolvendo, em conjunto com as prefeituras da Região Metropolitana e o Governo Federal, um plano de ação para atender as demandas das cidades afetadas pelas chuvas do último fim de semana. O anúncio foi feito pelo governador Cláudio Castro, que se reuniu nesta terça-feira (16), no Palácio Guanabara, com ministros e prefeitos para agilizar a recuperação dos municípios.
O encontro contou com a presença dos ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Meio Ambiente e Mudança do Clima substituto, João Paulo Capobianco; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome substituto, Osmar Almeida Júnior; e da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Na reunião, o governador Cláudio Castro determinou que órgãos e secretarias estaduais se reúnam, nesta tarde, no Palácio Guanabara, com representantes do Governo Federal e técnicos das prefeituras para finalizar o planejamento de obras e projetos para a normalização das áreas que foram prejudicadas pelo temporal.
-Como eu venho afirmando, não tem chuva do município, do Estado ou do Governo Federal. O momento é de trabalharmos com muita integração para entregarmos resultados com total agilidade para os moradores de cada cidade atingida. As equipes do Governo do Estado estão em contato permanente com os municípios, para atender rapidamente as necessidades apontadas. Quero ressaltar aqui que o Governo Federal também está nessa força-tarefa, e a presença de cada um dos ministros demonstra o apoio e atenção com o nosso Estado e a população fluminense – declarou Castro.
Um dos pedidos do governador para o Governo Federal é a liberação de mais de R$ 730 milhões do Novo PAC para o projeto de controle de inundações e recuperação ambiental das bacias do rio Iguaçu-Botas e do rio Sarapuí. A ação foi solicitada pelo Estado do Rio, em novembro de 2023, junto ao programa. Os trabalhos serão coordenados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). No total, o Estado do Rio cadastrou 84 ações de prevenção a desastres naturais, totalizando R$ 6,9 bilhões de investimentos em drenagem urbana, contenção de encostas e urbanização de comunidades.