Completamente reformada, com ambiente climatizado, novo acervo de livros e espaço para o público infantil, a Biblioteca Pública Estadual Tio Jair da Mangueira foi entregue à população nesta sexta-feira (08) pelo Governo do Rio de Janeiro. O equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj) vai atender, principalmente, os moradores de São Cristóvão e da comunidade da Mangueira, alcançando cerca de 45 mil habitantes da região na Zona Norte da capital.
– Estamos abrindo mais uma porta para que os jovens tenham acesso ao universo da literatura, do conhecimento. É uma oportunidade que eles vão ter de experimentar novas perspectivas e sonhos através das páginas dos livros. Essa é mais uma conquista para o Estado, que segue fomentando a cultura em todas as suas formas – destacou o governador Cláudio Castro.
A solenidade contou com apresentação da Velha Guarda da Mangueira, que animou o público com os sucessos da “Verde e Rosa”, além da presença de familiares e amigos de Tio Jair, que dá nome ao equipamento. A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, ressaltou que a biblioteca está renascendo a partir de agora e é um presente de Natal para todos da comunidade.
Sobre a Biblioteca Estadual Tio Jair da Mangueira
O local possui 415 m², somando área interna e externa, e vai oferecer aos visitantes mais de mil títulos, sendo 500 lançamentos doados pela editora Record, além de TV, caixa de som e microfone para realização de atividades ao ar livre, cursos, oficinas e contação de histórias. Para marcar esta etapa, um livro de pensamentos do próprio Tio Jair foi recuperado e será reeditado para resgatar a memória deste personagem que tem um legado tão marcante para a comunidade.
O espaço é administrado pela Superintendência de Leitura e Conhecimento e fica localizado na Avenida Bartolomeu de Gusmão, nº 850 – São Cristóvão. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.
História – Tio Jair
Tio Jair nasceu em Bicas, Minas Gerais, mas foi na comunidade da Mangueira que ele se encontrou. Chegou ao Rio aos 15 anos, onde se tornou músico, compositor, primeiro secretário e diretor de Patrimônio da Estação Primeira de Mangueira. É considerado um dos maiores poetas da escola que tanto amava e a quem dedicou toda sua vida. Morreu em março de 2001, em decorrência de uma parada cardíaca.