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Moradores revoltados com violência de Copacabana organizam grupos “justiceiros”

Através das redes sociais, os integrante, que planejam "caçar" os suspeitos de roubo
Momento em que jovem pula em cima de uma menina para roubar. Foto: Reprodução

Os recentes casos de violência em Copacabana, na Zona Sul do Rio, motivaram a criação de grupos de justiceiros para combater a os assaltos no bairro. Casos semelhantes aconteceram em 2015, onde grupos agrediam pessoas que tentavam invadir ônibus por janelas e forçando as portas.

Através das redes sociais, os integrante, que planejam “caçar” os suspeitos de roubo empregando táticas agressivas, afirmam que moradores andam desprotegidos nas ruas da região. Segundo o Código Penal Brasileiro, fazer justiça com as próprias mãos é crime.

A iniciativa dos justiceiros ocorreu após o ataque sofrido pelo empresário Marcelo Rubim Benchimol, de 67 anos. Ele foi agredido e roubado em Copacabana por um grupo de jovens no último domingo (03). A ação foi flagrada por câmeras de segurança. A vítima recebe um soco no rosto e cai desacordada. Antes da agressão, os suspeitos ainda tentaram assaltar uma mulher que passava pelo local.

Em nota, a Polícia Civil informou que tomou conhecimento da situação e disse que diligências estão em andamento para identificar os envolvidos e esclarecer os fatos. Os delegados da 12ªDP (Copacabana) e 13ªDP (Ipanema) estão atuando nas investigações e analisam vídeos de redes sociais para identificar os suspeitos.