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Quase 100 mil famílias de Niterói e de São Gonçalo ainda estão sem luz mesmo após prazo dado pela Justiça

Queda de energia foi na tempestade do último sábado (18). Enel diz que ‘equipes estão nas ruas’
Moradores fecham rua e atearam fogo a pedaços de madeira no Centro de Niterói — Imagem: Reprodução/TV Globo

Cerca de 100 mil famílias em Niterói e São Gonçalo continuavam sem energia elétrica na noite desta segunda-feira (20), 48 horas após uma tempestade impactar a infraestrutura de energia da Enel, resultando em protestos nas duas cidades.

A Justiça havia ordenado, também nesta segunda-feira, que a Enel restabelecesse o fornecimento de energia em Niterói em até 6 horas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. Apesar do prazo expirado, alguns clientes permaneciam sem luz na manhã desta terça-feira (21), incluindo o bairro Fonseca, onde comerciantes relatavam prejuízos diários de R$ 15 mil devido ao apagão.

Na Rua São Januário, a padaria do Seu Carlos Eduardo estava às escuras, e a falta de respostas da Enel causava frustração. Patricia Leal, que trabalha com marmitas, sofria prejuízos e destacava a urgência da situação, incluindo a falta de água devido à falta de energia para a bomba. Manifestações e protestos ocorreram ao longo do dia, com bloqueios de ruas importantes e até confrontos com a polícia, que usou balas de borracha.

No Centro de Niterói, moradores também se manifestaram contra a falta de luz, complicando o trânsito na Marquês de Paraná. Outro grupo protestou em frente a um caminhão da Enel em Pendotiba.

Em relação a possíveis danos a aparelhos elétricos, a Enel informou seguir as diretrizes da Resolução 1.000/2021 da Aneel, permitindo solicitações de ressarcimento via aplicativo, site, central de relacionamento ou loja da Enel, no prazo de até 5 anos após a data provável do dano. A empresa destacou que 95% dos clientes afetados pela tempestade tiveram o serviço normalizado, mas continuava trabalhando para restabelecer o fornecimento aos demais afetados.