Ouça agora

Ao vivo

Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro tiraram 520 fuzis das mãos dos criminosos em oito meses
Destaque
Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro tiraram 520 fuzis das mãos dos criminosos em oito meses
ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão
Brasil
ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão
Gretchen renova votos de casamento pela terceira vez com o 18º marido, Esdras Souza
Destaque
Gretchen renova votos de casamento pela terceira vez com o 18º marido, Esdras Souza
Carreata de Glauco Kaizer reúne senadores Flavio Bolsonaro e Carlos Portinho, em Queimados
Política
Carreata de Glauco Kaizer reúne senadores Flavio Bolsonaro e Carlos Portinho, em Queimados
Paes lidera com 59%; Ramagem vai a 17% e se descola de Tarcísio (7%)
Política
Paes lidera com 59%; Ramagem vai a 17% e se descola de Tarcísio (7%)
X indica advogados, e Moraes dá 24 horas para rede social comprovar representação legal no Brasil
Brasil
X indica advogados, e Moraes dá 24 horas para rede social comprovar representação legal no Brasil
MPRJ instaura inquérito civil para apurar medidas de prevenção e combate aos focos de incêndio na Baixada Fluminense
Sem categoria
MPRJ instaura inquérito civil para apurar medidas de prevenção e combate aos focos de incêndio na Baixada Fluminense

Supremo deve retomar julgamento sobre correção do FGTS

Uso da Taxa Referencial pode ser considerado inconstitucional
Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar nesta quarta-feira (8) o julgamento sobre a legalidade do uso da Taxa Referencial (TR) para correção das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A análise sobre a correção do FGTS foi suspensa em abril deste ano por um pedido de vista apresentado pelo ministro Nunes Marques. Até o momento, o placar da votação está 2 a 0 pela inconstitucionalidade do uso da TR para correção das contas do fundo. Pelo entendimento, a correção não pode ser inferior à remuneração da poupança.

O julgamento desperta a atenção pelas consequências da eventual mudança no cálculo da remuneração do fundo. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), eventual decisão favorável à correção poderá provocar aumento de juros nos empréstimos para financiamento da casa própria e aporte da União de cerca de R$ 5 bilhões para o fundo.

O caso começou a ser julgado pelo Supremo a partir de uma ação protocolada em 2014 pelo partido Solidariedade. A legenda sustenta que a correção pela TR, com rendimento próximo de zero por ano não remunera adequadamente os correntistas, perdendo para a inflação real.

Criado em 1966 para substituir a garantia de estabilidade no emprego, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço funciona como uma poupança compulsória e proteção financeira contra o desemprego. No caso de dispensa sem justa causa, o empregado recebe o saldo do FGTS, mais multa de 40% sobre o montante.

Após a entrada da ação no STF, leis começaram a vigorar, e as contas passaram a ser corrigidas com juros de 3% ao ano, o acréscimo de distribuição de lucros do fundo, além da correção pela TR.

Pelo governo federal, a AGU defende a extinção da ação. No entendimento do órgão, as leis 13.446/2017 e 13.932/2019 estabeleceram a distribuição de lucros para os cotistas. Dessa forma, segundo o órgão, não é mais possível afirmar que o emprego da TR gera remuneração menor que a inflação real.