De janeiro a setembro deste ano, as forças estaduais de segurança retiraram das mãos de criminosos 4.980 armas de fogo. O número de fuzis apreendidos aumentou 27%, totalizando 487. Por dia, as polícias realizaram 103 prisões em flagrante e recuperaram, em média, 40 veículos roubados. É importante destacar também que outros indicadores criminais registraram números positivos.
Os crimes contra o patrimônio, como roubo de carga, veículo e rua, continuaram em queda no estado do Rio de Janeiro. O roubo de carga caiu quase pela metade no nono mês do ano, foram 178 roubos em 2023 contra 348 no mesmo período em 2022, representando uma diminuição de 49% – este foi o menor número de casos para o mês nos últimos 24 anos. No acumulado do ano, a redução foi de 12%. Os roubos de veículo e de rua (roubo a transeunte, em coletivo e de aparelho celular) diminuíram, respectivamente, 22% e 20% no mês. Na análise da série histórica mensal, foram os menores valores para roubos de rua desde 2004 e para os roubos de veículos desde 2011.
– Os indicadores de segurança mostram que estamos no caminho certo. Reduzimos os crimes contra a vida, contra o patrimônio e, somando os nove primeiros meses do ano, tivemos o maior número de fuzis apreendidos nos últimos 16 anos. Nossa política de segurança atua fortemente para prender lideranças e fazer uma asfixia financeira das organizações criminosas. As nossas polícias são competentes, preparadas e equipadas para isso – destaca o governador Cláudio Castro.
No último mês, as mortes por intervenção de agente do Estado apresentaram queda de 57% em relação a setembro de 2022, o menor número de mortes dos últimos 11 anos. No acumulado do ano, o indicador também registrou resultados expressivos, com uma diminuição de 29%. Os crimes contra a vida (homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado) atingiram reduções de 8% no mês e 2% no acumulado. O indicador registrou o menor número de vítimas para o ano desde o início da série histórica, em 1991.
– A divulgação dos dados da segurança pública é essencial para que as polícias Civil e Militar aloquem seus recursos de forma mais qualificada. Quando aliamos as estatísticas e a integração entre as polícias com o uso da inteligência e da tecnologia, notamos o impacto positivo nos indicadores da segurança pública – analisou a diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública, Marcela Ortiz.