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Unirio demite professor alvo de denúncias de assédio sexual e moral

Leonardo Ávilla era coordenador de um laboratório da instituição que estuda mamíferos extintos. Em 2021, 'Fantástico' conversou com 23 pessoas que afirmaram terem sido vítimas de abuso
Imagem: Reprodução

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) tomou a decisão de rescindir o contrato do professor Leonardo dos Santos Ávilla, após ele ter sido alvo de denúncias de assédio sexual e moral por ex-alunas. A notoriedade do caso surgiu em dezembro de 2021, após uma reportagem exibida no programa Fantástico.

A portaria que formaliza a demissão do professor foi divulgada na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (4) e está assinada pelo reitor José da Costa Filho.

O processo de demissão de Ávilla seguiu um procedimento disciplinar administrativo, que transcorreu entre dezembro de 2021 e julho deste ano. Após as conclusões das investigações, a universidade optou pela demissão devido à prática de conduta escandalosa.

De acordo com os termos da portaria publicada no Diário Oficial, a decisão considerou “a natureza e a gravidade das transgressões cometidas, os prejuízos causados ao serviço público, bem como as circunstâncias envolvidas”.

Leonardo dos Santos Ávilla atuava como professor de paleontologia na Unirio. Na época em que as denúncias vieram à tona, em 2021, ele também ocupava o cargo de chefe do Laboratório de Mastozoologia da instituição, que tinha a responsabilidade de estudar mamíferos extintos.

Em uma entrevista concedida ao programa Fantástico da TV Globo, ex-alunas afirmaram que eram bolsistas e que o professor detinha o poder de cortar seus benefícios e até expulsá-las do programa.

A reportagem contatou 23 pessoas que alegaram ter sido vítimas de abuso por parte do professor, com os casos ocorrendo entre 2007 e 2021.

“Eu não podia simplesmente recusar, porque tinha medo de ser expulsa do laboratório. Como eu faria isso?”, relatou uma das vítimas, que teve relações íntimas com Ávilla.

Além disso, também foram relatados casos de retaliação na produção acadêmica, incluindo a supressão de créditos em artigos e o arquivamento de pesquisas.

Na época em que a reportagem foi ao ar, a defesa do professor negou veementemente as acusações, afirmando que ele “nunca utilizou sua posição para obter vantagens sexuais em relação a qualquer aluno”.