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Estado tem mais de 90 mil pequenas empresas focadas na economia criativa

Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu lideram o ranking
Imagem: Reprodução

Atualmente, quando se discute novos paradigmas de desenvolvimento que não se concentrem exclusivamente no crescimento econômico, a indústria criativa ganha destaque. Ela abrange a concepção, produção e distribuição de produtos e serviços baseados na criatividade. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), no Estado, mais de 91,5 mil empresas estão relacionadas a esse setor, distribuídas da seguinte forma: 52,3 mil são Microempreendedores Individuais (MEI), 33,4 mil são microempresas e 5,7 mil são empresas de pequeno porte.

A indústria criativa é um conceito relativamente novo que combina economia e criatividade, tendo o capital intelectual como sua matéria-prima. Esse setor promove a integração entre inovação, tecnologia, cultura, criatividade e sustentabilidade. À medida que a economia criativa ganha mais espaço no mundo dos negócios, ela cria novas oportunidades no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil já conta com 7,4 milhões de trabalhadores nesse setor. Esse número pode aumentar para 8,4 milhões até 2030, gerando um milhão de novos empregos ao longo dos anos, de acordo com um estudo realizado pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), que é um centro de análise de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O conceito de economia criativa está se expandindo ainda mais para incluir a necessidade de inovação e criatividade na produção de conteúdo digital. Márcio Guerra, gerente-executivo do Observatório, observa que as profissões relacionadas à economia criativa devem experimentar um crescimento significativo, impulsionado pela cultura digital nos próximos anos.

Guerra enfatiza que o aumento no número de empregos na economia criativa ocorrerá tanto no mercado formal, com trabalhadores com carteira assinada, quanto no mercado informal. Ele destaca que isso será percebido por meio da média salarial, pois as funções relacionadas à economia criativa já são valorizadas no mercado de trabalho atual e tendem a se tornar ainda mais relevantes no futuro.

Segundo o Mapeamento da Indústria Criativa de 2022 da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), os profissionais criativos têm um salário médio de R$ 6.926, muito acima da média nacional, que é de R$ 2.924. Portanto, juntamente com o crescimento do mercado de trabalho, a média salarial dos profissionais desse setor também reflete o movimento de expansão.