Ouça agora

Ao vivo

PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Brasil
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias
Nova Iguaçu
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias
Angra promove oficinas de redução de riscos ambientais
Angra dos Reis
Angra promove oficinas de redução de riscos ambientais
1º Festival da Canção – Escrito nas Estrelas começa nesta sexta-feira (22) em Araçatiba
Maricá
1º Festival da Canção – Escrito nas Estrelas começa nesta sexta-feira (22) em Araçatiba
Após dias quentes, Rio terá céu nublado e chuva no restante da semana
Destaque
Após dias quentes, Rio terá céu nublado e chuva no restante da semana
Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão para Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra
Mundo
Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão para Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra
Operação mira fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil
Destaque
Operação mira fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil

Vitoria contra o Guaraní deixa “gostinho de quero mais” para o Botafogo

Vitória por 2 a 1 e vantagem na ida em jogo das oitavas da Sul-Americana são importantes, mas clube teve futebol para fazer placar maior

O Botafogo venceu o Guaraní-PAR pro 2 a 1 na noite desta quarta-feira e saiu em vantagem por uma vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana – a vaga será decidida no Defensores Del Chaco na semana que vem. Mesmo com o resultado positivo, ficou a sensação de que a equipe comandada por Bruno Lage poderia ter conquistado algo ainda melhor e, quem sabe, até encaminhado a classificação.

O Guaraní abriu o placar bem cedo. Ainda aos três minutos, os paraguaios acharam uma jogada de velocidade e Romeo Benítez marcou.

A desvantagem não fez o Botafogo tirar o pé do acelerador, mas a equipe ficou mais ansiosa. O time chegava ao terço final até com certa facilidade, passando pelo sistema defensivo do Guaraní por meio de lançamentos longos e passes em profundidade, mas o acabamento – seja no último toque ou na finalização – era bem ruim.

Seja por uma forma de desespero, o Alvinegro já começou a apelar para cruzamentos e chuveirinhos na área já na reta final do primeiro tempo, fugindo da característica de toque de bola e explorar espaços. O resultado? Um time que pouco agrediu e que, quando chegava dentro da área, finalizava com pouca qualidade.

Tudo mudou no segundo tempo com as substituições feitas por Bruno Lage. Tiquinho Soares e Matías Segovia deram uma cara nova ao ataque do Botafogo. O camisa 9 foi importante por fazer a bola continuar no chão em momentos que foram de ansiedade na etapa inicial, enquanto o paraguaio foi chave para quebrar a linha baixa do Guaraní.

As chances começaram a aparecer por atacado: Eduardo de bicicleta, cabeçada de Tiquinho, Marlon Freitas acertando a trave, cruzamentos de Segovinha… Mas foi em um improvável chute de Hugo, que acertou uma finalização de rara felicidade de fora da área, que o time buscou o empate.

Os últimos minutos foram com o Botafogo ainda mais em cima do gol adversário. Júnior Santos, na primeira vez em que saiu da esquerda para a direita, confundiu a defesa, recebeu com liberdade e sofreu pênalti. Tiquinho converteu e garantiu a virada.

O 2 a 1 precisa ser comemorado, é claro. Afinal de contas, foi a primeira virada do ano e o time conseguiu vantagem em jogo eliminatório. Mas, por tudo que foi criado, a sensação deixada é a de que a equipe de Bruno Lage poderia ter feito mais um ou dois gols, no mínimo. Dos males, o menor.