Enquanto dentro de campo a missão é deixar a zona de rebaixamento, fora das quatro linhas a SAF também terá um grande trabalho no segundo semestre. Agora sob comando do CEO interino Lúcio Barbosa, o Vasco trabalha para regularizar dívidas.
O Lille chegou a acionar o Vasco na Fifa por Léo Jardim, e o clube depositou o pagamento antes de sofrer Transfer Ban. Nacional-URU e Atlético Tucumán, da Argentina, também foram à entidade máxima do futebol em razão das dívidas por Pumita e Capasso, respectivamente.
O fluxo de caixa foi justamente a justificativa para os atrasos. Nada mais é do que uma ferramenta usada pelas empresas para controlar a movimentação financeira. Acontece que no primeiro semestre saiu mais dinheiro do que entrou, o que costuma ser comum para a maioria dos clubes na primeira parte da temporada. Agora, o planejamento é que vai entrar mais grana do que vai sair, possibilitando ao Vasco quitar essas dívidas.
O Vasco vendeu dois jogadores na última janela: os centroavantes Pedro Raul e Eguinaldo. As transferências para Toluca, do México, e Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, vão render, somadas, mais de R$ 40 milhões aos cofres do clube. É o melhor ano com vendas de atletas da história vascaína.