A negociação envolvendo o zagueiro Lyanco animou os torcedores do Vasco. Os vascaínos estavam (e muitos ainda estão) desconfiados sobre a chegada de reforços, já que a única contratação até o momento foi a do desconhecido atacante Serginho, que atuou nos últimos três anos no Giresunspor, da Turquia. No entanto, o jogador é uma exceção no perfil que o Cruz-Maltino está buscando para reforçar o elenco a partir do dia 3 de julho, data que abre a janela de transferências.
De qualquer forma, a diretoria, juntamente com a 777 Partners, não querem perder tempo e ficar esperando o pior, ou seja, entram no mercado de vez e começam a analisar possibilidades que possam agregar qualidade. A intenção principal é realizar contratações pontuais, mas com jogadores que cheguem com status de titulares.
A concorrência torna a negociação ainda mais difícil, já que o convencimento ao jogador não passa apenas pela proposta financeira. O projeto esportivo tem um peso grande, já que o alvo em questão tem uma vida estabilizada. Vir para o Vasco com o objetivo principal de lutar contra o rebaixamento, tendo apenas o Campeonato Brasileiro em disputa e sem uma competição internacional garantida no ano que vem? Só por um bom dinheiro!
Além disso, o Cruz-Maltino busca mais 3 novidades: um primeiro volante, um meia de criação e um atacante pelo lado esquerdo. Visando nomes “nível A”, que vão fazer os torcedores esperarem no aeroporto, o estilo de contratação deve ser tipo Cuéllar, que agrada ao diretor de futebol Paulo Bracks, mas que também está na mira de Corinthians (que já fez proposta) e Internacional.
Atualmente a folha salarial do Vasco gira em torno de R$ 8 milhões por mês. A previsão é chegar a R$ 10 milhões com a chegada de reforços. No entanto, alguns jogadores sem espaço no elenco devem ser negociados, aliviando os cofres para a contratação de um centroavante, por exemplo, que não é uma posição tratada como prioridade.