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Setor hoteleiro realiza mobilização no Senado pela manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos

Ato tem por objetivo pressionar o Ministro Haddad a não acabar com o programa

Capitaneados pela Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira (FPhotel), mais de 1200 hoteleiros, profissionais e diversas lideranças representativas de entidades e sindicatos laborais dos setores de turismo e eventos, além de diversos parlamentares, estiveram reunidos no plenário do Senado Federal, nesta terça-feira (05).

O objetivo foi defender a manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e debater os problemas trazidos pela sua extinção para os setores de hotelaria e eventos, dois segmentos beneficiados pelo programa.

Diante da reação dos setores envolvidos, um novo acordo entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e lideranças partidárias do Congresso estabeleceu que o Perse será tratado em um projeto de lei com urgência constitucional para ser discutido entre o ministério, o parlamento e o setor produtivo.

Os representantes dos setores beneficiados pelo programa lotaram o auditório Petrônio Portela, a galeria e as salas de comissões do Senado para acompanhar a sessão que foi presidida pelo senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), vice-presidente da Frente e autor do requerimento para a sua realização.

O presidente da FPhotel, o deputado federal Gilson Daniel, abriu sua fala parabenizando os hoteleiros pela mobilização. “O movimento realizado aqui hoje pelos hoteleiros mostra aos parlamentares a importância com que o setor de hotelaria encara a permanência do Perse. Se o governo federal quer aumentar sua receita, ele tem que manter o Perse, pois o programa estimula o consumo que faz aumentar a receita dos municípios e estados.

O Perse foi a maior vitória e conquista dos setores envolvidos. Eles nunca haviam recebido qualquer tipo de incentivo ou benefício e o turismo é muito importante para nossa economia, basta olhar seus números com relação a geração de emprego e renda”, afirmou o presidente da FPhotel.

Segundo Manoel Linhares, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional, ações como essa são fundamentais para deixar claro que sem poder contar com os benefícios do programa, centenas de meios de hospedagem podem encerrar definitivamente suas atividades, milhares de empregos serão perdidos e incontáveis vagas deixarão de ser geradas.

“O Perse não é um capricho; é uma necessidade, é um salva-vidas que nos permite nadar contra a correnteza, rumo a um horizonte de recuperação e prosperidade. Revogá-lo seria retirar esse salva-vidas no meio de uma tempestade ainda não completamente superada”, afirmou o presidente da ABIH Nacional, que lembrou ainda que o programa foi aprovado em maio de 2021, após votações na Câmara e no Senado, e desempenha um papel crucial na recuperação de empresas de hotéis, eventos e turismo, segmentos que somam 3,7 milhões de postos de trabalho e representam 4,5% do PIB nacional e tiveram prejuízos estimados em R$ 61,5 bilhões durante a pandemia.

 

Representantes da hotelaria nacional se reunem com parlamentares

Após o ato no Plenário do Senado Federal, representantes de 27 estados e do Distrito Federal da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional, entidade que representa a hotelaria, um dos segmentos beneficiados pelo Perse, se reuniram com deputados e senadores, a fim de apresentar aos legisladores a relevância para a economia do país da manutenção do programa até 2027, prazo estabelecido pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal e acordado com o governo federal há menos de um ano.

Na avaliação do setor, sem poder contar com os benefícios do programa, centenas de meios de hospedagem podem encerrar suas atividades, milhares de empregos serão perdidos e incontáveis vagas deixarão de ser geradas. Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado no dia 28 de dezembro, mostra que o setor de alojamento e alimentação foi o que mais empregou em novembro, com a criação de 14.904 vagas formais de trabalho.