Cada vez mais otimista em ter Carlo Ancelotti como técnico da seleção brasileira, a CBF estuda maneiras de fazer a transição entre o interino Ramon Menezes e o italiano, que só assumiria o comando da equipe nacional em junho de 2024, ao fim de seu contrato com o Real Madrid.
A espera para a definição do treinador da seleção brasileira terminará. No dia 30 de junho, o presidente da CBF vai fazer um pronunciamento. E acabará com o suspense.
É um desejo de Ancelotti ter um profissional de sua confiança antes mesmo de sua chegada à seleção. Nesse cenário, seu filho deixaria o Real Madrid e imediatamente começaria a trabalhar lado a lado com Ramon. Interino nos amistosos contra Marrocos e Guiné, o ex-meia continuaria como o treinador, mas teria o filho de Ancelotti como braço-direito em questões como convocação e planejamento.
Ramon ganhou a confiança do presidente e dos jogadores. E ambos comandariam o Brasil nas oito partidas que o time faria até o fim do contrato do italiano com o Real Madrid. Lógico, Carlo teria do filho todas as informações sobre os brasileiros.
Davide Ancelotti tem 33 anos, foi jogador profissional, mas sem sucesso. Surgiu na base do Milan, em 2008, passou por empréstimo pelo Borgomanero, time que atualmente disputa a quarta divisão da Itália, e pendurou as chuteiras precocemente para se especializar em outras áreas.
De qualquer maneira, a novidade é a data que Ednaldo está se impondo para acabar com o maior período da história em que a seleção fica acéfala, sem técnico. Finalmente a CBF deu um ultimato a Ancelotti.