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Secretaria de Estado de Saúde orienta como selecionar, transportar e armazenar alimentos para doação em casos de calamidade

Técnicos da secretaria elaboraram um guia com todas as dicas para evitar o consumo de alimentos contaminados pela água das chuvas e também com itens mais indicados para doações aos desalojados e desabrigados
Foto: Reprodução

A solidariedade que surge em meio a situações de emergência, quando pessoas precisam deixar suas casas por causa das chuvas, ou outros eventos climáticos, por exemplo, leva a muitas perguntas. Na hora de doar alimentos é importante saber quais os tipos mais adequados, a melhor forma de acondicioná-los e de transportá-los. Só assim, podemos aproveitar ao máximo a colaboração de todos. Pensando nisso, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) elaborou a cartilha “Doação de Alimentos” com informações úteis sobre os alimentos mais indicados a compor os kits de doações em situações de calamidade. A publicação também indica como armazenar os produtos para doação e orienta também sobre transporte mais adequado.

De acordo com a superintendente de Atenção Primária à Saúde da SES-RJ, Halene de Armada e Silva, a prática de todos os cuidados auxilia na prevenção de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA). “São doenças que podem causar enjoo, dor abdominal, diarreia, vômito, febre e inclusive a morte, principalmente em uma população em condição de vulnerabilidade. Diante de situações de emergências de saúde como desastres naturais causados por chuvas intensas é importante orientarmos a população sobre alguns cuidados, por isso elencamos no guia”, explica.

Luciana Pires, coordenadora da Área Técnica de Alimentação e Nutrição da SES-RJ e uma das colaboradoras da cartilha explica que deve-se evitar alimentos processados e ultraprocessados e priorizar os in natura e minimamente processados que passaram por limpeza, remoção de partes não comestíveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração e congelamento. Luciana informa que o guia orienta ainda que legumes, verduras e frutas mais sensíveis também podem ser doadas desde que sejam selecionados, armazenadas e transportados adequadamente e para serem consumidos em poucos dias.

Também explica o que deve ser observado em cada alimento na escolha para a doação. “Isso ajuda a identificar se estão próprios ou não para o consumo”, completa Luciana, falando que é preciso observar cascas, folhas e o aspecto em geral. Além da presença de mofo, insetos, e prazo de validade. “Nossa recomendação é que as doações sejam de alimentos saudáveis, dando preferência aos que apresentam maior durabilidade. Entre os perecíveis, escolha os mais resistentes, como cenoura, chuchu e acelga, por exemplo”.

“Muita gente acha que não se pode doar frutas, legumes e verduras. No guia, a gente consegue explicar como os voluntários podem incluir estes alimentos mais sensíveis nas doações, desde que sejam selecionados, transportados, armazenados adequadamente e consumidos em poucos dias.”

Para o transporte e distribuição segura dos alimentos, é necessário ter estrutura que atenda ao volume da doação, além de meio de transporte limpo, sem vetores e pragas urbanas e que garanta a integridade e a qualidade dos produtos. E também é preciso que os alimentos não estejam embalados em papel reciclado, jornais, revistas, papelão ou plástico reciclado. O guia orienta a usar caixas plásticas de uso exclusivo de alimentos e/ou outros recipientes ou materiais de transporte limpos e que preservem a integridade, a qualidade e garantam que o alimento esteja livre de possíveis contaminantes. A publicação também alerta para que não sejam transportados em um mesmo compartimento alimentos preparados ou industrializados crus, processados ou prontos para o consumo e também matérias-primas e embalagens, pois facilita a contaminação cruzada.

Quanto ao armazenamento dos alimentos para as doações, a SES-RJ orienta que o local deve ter superfície lisa, de fácil limpeza e ventilação adequada para evitar odores. Alimentos não perecíveis (arroz, milho, feijão, farinhas em geral, óleos, açúcar, sal, leite em pó e alguns tipos de hortaliças e frutas) devem ser colocados em locais arejados e longe dos raios solares. Já os perecíveis (carnes, ovos, leite, queijo, maioria das frutas e hortaliças) devem ser mantidos refrigerados. Produtos de higiene e limpeza devem ser guardados separadamente e os produtos nunca devem ser colocados diretamente no chão.

O guia de 16 páginas, dividido em seis capítulos: “Quais alimentos doar para garantir uma alimentação saudável?”, “Como selecionar?”, “Como transportar para doação?”, “Como armazenar?”, “Como preparar o alimento de forma segura?”, “Qual a importância desses cuidados?”, está disponível no site da Secretaria: saude.rj.gov.br