A Campanha Regional de Multivacinação para Atualização da Caderneta da Criança e Adolescente terá o seu Dia D neste sábado (2). Responsáveis pelas crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, 11 meses e 29 dias devem procurar uma das 57 salas de vacinação disponíveis, das 8h às 17h, para a imunização. O espaço Saúde Não Pode Esperar, no Shopping São Gonçalo, também vai funcionar no Dia D, das 10h às 16h. A campanha segue até o dia 15 de setembro.
Estarão disponíveis todas as vacinas dos calendários de vacinação da criança e do adolescente. São elas: Hepatite B, Pentavalente, Pólio Inativa, Pólio Oral, Rotavírus, Pneumocócica 10 valente, Meningocócica C, Febre Amarela, Tríplice Viral, Tetra Viral ou tríplice viral + varicela, DTP, Hepatite A, Varicela, Meningocócica ACWY, HPV, Dupla adulto e DTPA.
A contraindicação da aplicação das vacinas só acontece nos casos de evolução de doenças agudas febris. O uso de antibióticos não interfere na aplicação da vacina. A maior parte das vacinas pode ser aplicada no mesmo dia. Os pais devem levar as cadernetas de vacinação, que serão avaliadas e as equipes definirão quais vacinas precisam de atualização.
A atualização será feita de acordo com a situação de cada criança. Quem perdeu a caderneta de vacinação, terá a indicação das vacinas que podem ser aplicadas pelas equipes de saúde conforme a idade da criança ou do adolescente e um novo comprovante será emitido.
A vacina da febre amarela não pode ser realizada, simultaneamente, com a vacina tríplice viral ou tetra viral para crianças com menos de dois anos. Nesses casos, deve-se respeitar o intervalo de, no mínimo, 15 dias entre as doses. Todas as outras podem ser aplicadas no mesmo dia.
As vacinas são seguras e recomendadas pelo Ministério da Saúde. Manter a situação vacinal em dia é importante para a proteção individual, mas também para controlar doenças e promover a proteção coletiva. Além de melhorar as coberturas vacinais, a campanha tem como objetivo diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis. A não vacinação pode favorecer o aumento de doenças que estavam controladas e o surgimento daquelas que já estavam eliminadas, como o sarampo.