Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e futuro presidente do União Brasil, Rodrigo Bacellar recebeu nessa terça-feira (1º) a prefeita de São João da Barra, Carla Caputi (sem partido), e a deputada estadual Carla Machado (PT), ex-prefeita do município. As aliadas recentemente estiveram com Eduardo Paes (PSD) e falaram sobre composições para 2024. Com Bacellar, o diálogo teria sido sobre projetos para o interior cada vez mais forte. Só que ficou no ar: enquanto a pacificação parece azedar em Campos com os 10% de remanejamento para Wladimir Garotinho (sem partido), ela começa a nascer em SJB?
Uma composição “por cima” das Carlas com Bacellar dificultaria, e muito, as tratativas até agora encaminhadas pela oposição sanjoanense. O vereador Elísio Rodrigues (PL), pré-candidato a prefeito, é aliado de Rodrigo e vem conversando com o clã Dauaire pensando em uma aliança para o próximo pleito municipal. Recentemente no Manchete Podcast, o ex-prefeito Betinho Dauaire demostrou entusiasmo com o movimento, mas destacou as conversas não poderiam avançar mais sem a participação de Rodrigo Bacellar.
Elísio, aliás, tem reforçado o discurso de oposição. Usou as redes sociais para fazer denúncias sobre falta de medicamentos na cidade. E sugeriu, na primeira sessão no Legislativo sanjoanense após o recesso de meio de ano, a criação do programa que entrega medicamentos nas residências, para que a Secretaria de Saúde possa ter melhor controle do material necessário.
Se a pacificação vai realmente nascer no município, só o tempo vai dizer. Vale falar em pacificação porque Carla Machado nem votou em Rodrigo para presidência da Alerj. Optou pela abstenção. No entanto, em entrevistas posteriores, elogiou a postura do presidente da Casa.
E se houver acordo, como Elísio fica no jogo? Compõe com Caputi ou racha com Rodrigo? E o restante da oposição, como ficaria, sobretudo para as nominatas? A foto na Alerj deixou mais perguntas no ar, do que trouxe respostas para a política de SJB. A conferir!