Marcos Braz repetiu nas últimas coletivas que o River Plate “sentou na multa” rescisória de De La Cruz, avaliada em US$ 16 milhões (cerca de R$ 77,7 milhões) e segue irredutível em relação a negociar valores. O jogo duro dos argentinos com o Flamengo é tamanho que a pedida não se refere somente aos números, mas também à forma de pagamento. Quer o valor à vista.
O Flamengo não joga a toalha porque entende que De La Cruz tem as características perfeitas para o sistema e as preferências de Jorge Sampaoli. Além disso, tem um acerto com o uruguaio, que quer jogar no Rubro-Negro.
Embora forme uma sociedade com o Liverpool-URU em que os direitos econômicos são divididos igualmente, o River Plate é quem manda na operação no momento e não quer reforçar um rival. Ou seja, se o River quer pagamento à vista, o Liverpool não aceita um parcelamento.
A última proposta do Flamengo foi de US$ 8,5 milhões (R$ 41,3 milhões), e o clube não aumentou o valor enquanto o River Plate segue na defensiva.
Vale lembrar que economicamente o uruguaio só é viável se o Flamengo não trouxer Claudinho. E vice-versa. Uma negociação mata a outra.