Ouça agora

Ao vivo

Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Destaque
Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Brasil
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
Destaque
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Brasil
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Destaque
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Baixada Fluminense
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias
Nova Iguaçu
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias

Risco de desabamento no interior do Amazonas já era de conhecimento de autoridades desde 2014

Mais de 40 casas foram arrastadas para dentro do rio que banha o vilarejo, duas pessoas morreram e outras três seguem desaparecidas
Foto: Reprodução

Um relatório do Serviço Geológico do Brasil (SGB), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia, apontou há nove anos, uma “cicatriz” de cerca de 90 metros no solo da vila Arumã, no interior do Amazonas, o que indicava um processo de deslocamento de massa em curso. Isso comprova que desde 2014, as autoridades já sabiam que, a qualquer momento, o povoado poderia sofrer um desabamento, como o que aconteceu no fim de semana. Mais de 40 casas foram arrastadas para dentro do rio que banha o vilarejo, duas pessoas morreram e outras três seguem desaparecidas.

O laudo fazia parte de um levantamento do SGB sobre ações emergenciais para identificar no município de Beruri, onde fica a vila, as áreas de alto risco e muito alto risco de enchentes e movimentos de terra, que estão demarcadas em vermelho na foto abaixo.

De acordo com o Serviço, naquela época, a comunidade, que fica na margem do rio Purus, a cerca de 6 horas de barco de Manaus, já havia sido afetada por deslizamentos, fenômeno conhecido como “terras caídas”.  O documento foi feito com o acompanhamento da Defesa Civil local à época e está disponível para consulta pública no site do SGB.

Foto: Reprodução

Segundo o SGB, o Amazonas tem 361 áreas consideradas como de risco hidrológico e geológico. Dentre as áreas, 119 delas estão relacionadas ao fenômeno de terras caídas, incluindo Beruri.

A seca extrema que atinge a região da Amazônia pode ter agravado o desmoronamento de terra na vila Arumã.