O município do Rio de Janeiro atingiu o Nível de Calor 3 (NC3) na manhã desta quinta-feira (28). Trata-se do terceiro de cinco níveis definidos pelo Centro de Operações Rio (COR) no registro de calor na cidade e seus impactos na população. É a primeira vez que o município chega a este patamar.
Os níveis de calor foram estabelecidos em julho deste ano, como uma forma de alertar a população sobre a chegada de ondas de calor e para redobrar as medidas para evitar danos à saúde.
Não era nem 14h quando a capital registrou o dia mais quente do ano. Os termômetros chegaram a 40,4°C na Estação Marambaia, na Zona Oeste, segundo o Inmet. O recorde anterior, de 39,9°C, tinha sido registrado no dia 2 de outubro.
O NC3 acontece quando o Rio tem registro de calor intenso, com temperaturas entre 36°C e 40°C, com previsão de permanência ou aumento por, ao menos, três dias consecutivos. O COR intensifica as informações sobre o risco de calor extremo, mas sem impactos na rotina da cidade.
Pelo Sistema Alerta Rio, a máxima chegou a 43,2°C em Guaratiba. A umidade do ar segue por volta de 25%.
Quem pode se refrescar procura uma piscina ou vai à praia. Porém, por causa de uma manutenção no Sistema Guandu, que é responsável pelo fornecimento de água na maior parte do Grande Rio, muitos moradores estão sem água.
Níveis de Calor
Um dos principais fatores que levaram a Prefeitura do Rio de Janeiro a estabelecer tais níveis foi a morte de uma fã da cantora Taylor Swift por exaustão térmica causada pelo calor durante o show da cantora no Engenhão.
O índice não avalia somente os termômetros, mas também a incidência de raios ultravioleta e a duração, em dias, das altas temperaturas.
“Quando percebermos que tem um nível de calor muito alto, com uma previsão de permanência de pelo menos 3 dias consecutivos, começa a ter um impacto na saúde”, afirmou o prefeito Eduardo Paes na época do anúncio dos NCs.