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Rio pretende criar moeda social em 2024

O projeto promete alavancar o consumo e renda dos moradores das favelas
Mumbuca, moeda social de Marica. Foto de Gustavo Stephan

Depois do sucesso em Maricá, e de funcionar em mais sete cidades do estado, agora é a vez do Rio ter sua moeda social.

O projeto promete alavancar o consumo e renda dos moradores das favelas. Para que a moeda seja criada será preciso que a Prefeitura do Rio apresente o Projeto de Lei na Câmara dos Vereadores, o que deve acontecer ainda esse ano. A previsão é que comece a funcionar a partir de janeiro.

“O prefeito Eduardo Paes me convidou para integrar a secretaria de Desenvolvimento Econômico e Solidário (entrou no fim de março) e criar a moeda social na cidade do Rio, como existe em Maricá e outros municípios. Ela funciona como meio de pagamento, valoriza o comércio local. A ideia é que a gente pegue os programas que o município possui e que eles sejam pagos em moeda social, dentro da comunidade. Assim, circulará dentro daquele espaço e fortalecerá o comércio e a economia local”, disse o secretário Diego Zeidan, que é filho do deputado federal Washington Quaquá (PT) e a deputada estadual Zeidan (PT).

Segundo Diego Zeidan, a proposta que será apresentada na Câmara prevê que a moeda social do Rio de Janeiro receba o nome de “Samba”.

“O prefeito ficou encantando com o nome. É a cara do Rio de Janeiro. Não tem nada que remeta mais do que o samba. A equipe de marketing da moeda vai brincar com nome. Quem não gosta de samba bom sujeito não é”, brincou Diego.

Dentro da proposta da moeda social é que ela também vai gerar um banco comunitário em cada comunidade. Uma das vantagens será que a taxa administativa ficará com o banco e ele responsável por utilizar o recurso para fomentar a economia da área.

“A moeda terá a marca única na cidade. Porém, cada comunidade terá seu banco comunitário. Ele fica responsável por gerir a moeda naquele local, seja cadastrar comerciante, atender beneficiário, organizar cooperativas de produção, regularizar CNPJ, reduzir informalidade, além de ser também um meio de pagamento. A taxa administrativa não vai para uma empresa operadora de fora da comunidade, ela fica com o banco comunitário, que passará a dar linha de crédito”, explicou o secretário Diego Zeidan.

O banco vai organizar os recursos que poderão ser utilizados em toda cidade. A taxa de consumo em qualquer local voltará para a agência instalada na comunidade do usuário.

“A circulação da moeda social em Maricá representa 15% de toda cidade. Até 2020, era a única cidade. Após a pandemia que outras cidades se interessaram”, finalizou Diego Zeidan.