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Rio muda os estágios operacionais, que passam a ser números

Esquema de classificação foi inspirado na Escala Richter e vai de 1 a 5
Imagem: Divulgação

A Prefeitura do Rio promoveu alterações nos estágios operacionais da cidade, revisando a escala que orienta tanto os órgãos públicos quanto a população em situações de impacto, como temporais e alagamentos. A modificação, divulgada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) nesta quinta-feira (16), foi oficializada por meio de um decreto publicado no Diário Oficial.

No intuito de agilizar a resposta da população diante de eventos climáticos adversos, termos como “mobilização”, “alerta” e “atenção” foram substituídos por números, mantendo-se a escala de 5 níveis, agora variando de 1 a 5, do estágio normal ao mais grave.

A reformulação visa assegurar uma ação rápida e eficaz por parte dos cidadãos cariocas na busca de proteção imediata. O prefeito Paes destacou: “Efeitos climáticos mais severos exigem uma participação mais efetiva da população.”

Quais foram as mudanças? 🟢 O Estágio de normalidade agora é denominado Estágio 1 e representa a cor verde; 🟡 O Estágio de mobilidade transformou-se em Estágio 2, identificado pela cor amarela; 🟠 O Estágio de atenção passou a ser o Estágio 3, associado à cor laranja; 🔴 O Estágio de alerta foi renomeado como Estágio 4, correspondendo à cor vermelha; 🟣 O Estágio de crise é agora o Estágio 5, marcado pela cor roxa.

O que cada estágio significa?

ESTÁGIO 1 🟢 Significado: Não há ocorrências na cidade. Impacto: Não há alterações na sua rotina. Ação recomendada: Não há orientação especial ao cidadão.

ESTÁGIO 2 🟡 Significado: Risco de ocorrências de alto impacto na cidade. Impacto: Pode haver piora, mas por enquanto não afeta sua rotina. Ação recomendada: Mantenha-se informado sobre a cidade nos canais oficiais.

ESTÁGIO 3 🟠 Significado: Pelo menos uma ocorrência de impacto na cidade. Impacto: Dependendo de onde você estiver, pode enfrentar alagamentos ou problemas de mobilidade. Ação recomendada: Evitar o local afetado e buscar um local seguro.

ESTÁGIO 4 🔴 Significado: Incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões da cidade. Impacto: Problemas para se locomover ou acessar serviços da cidade. Ação recomendada: Evitar deslocamentos, a menos que seja para ir a um local seguro, e permanecer lá.

ESTÁGIO 5 🟣 Significado: Múltiplos danos à cidade comprometem a pronta resposta da prefeitura diante das ocorrências. Impacto: Sua rotina será severamente afetada, com problemas para se locomover ou receber ajuda. Ação recomendada: Permanecer em local seguro e se preparar para ficar ali por muito tempo.

 

O chefe-executivo do Centro de Operações, Marcus Belchior, enfatizou que ficar em casa nem sempre é a melhor opção, especialmente em áreas de risco. Ele ressaltou: “A mensagem correta é: fique em um local seguro.”

“O cidadão da área de risco é treinado pela Defesa Civil durante o ano todo”, acrescentou Belchior. Nesses treinamentos, moradores de encostas e áreas alagáveis são direcionados a locais previamente designados, uma prática a ser seguida quando as sirenes soam.

Por que ocorreram as mudanças? 🫥 A decisão foi motivada por pesquisas conduzidas por profissionais do Centro de Operações Rio. Abordagens a cidadãos nas ruas evidenciaram a falta de compreensão dos atuais estágios.

Nas redes sociais, a maioria dos internautas também expressou dificuldade em entender os nomes ou o comportamento apropriado em cada um dos estágios.

Marcus Belchior, chefe-executivo do Centro de Operações, explicou que a adaptação na escala da cidade foi inspirada na Escala Richter.

“Sempre que temos um terremoto, todo mundo já ouviu falar da Escala Richter, que em linhas gerais vai de 2 a 10. Você consegue dimensionar quem está em cima, quem está embaixo. O entendimento é facilmente decifrado pela população”, explicou.

Cada um dos 5 números será associado a uma cor, do verde ao roxo. Com a mudança, a cidade passou a adotar o padrão cromático estabelecido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

“Existe uma matriz decisória. Acidentes e até a opinião popular de determinados casos pode mudar o estádio da cidade. Baseado nisso, mais uma vez estamos escrevendo junto com a ABNT uma norma brasileira de gestão e operação de cidade, com a validação científica dos processos do COR”, detalhou Belchior.