Número de casos de dengue cresceu este ano durante o invermo. Comparado ao ano passado o aumento já chega a 300%, segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde, que analisou o período de 9 a 15 de julho e considerou os casos prováveis, aqueles que são diagnosticados pelos sintomas.
Quem lidera o ranking de casos é o Rio de Janeiro, já foram mais de 16 mil desde o início do ano. Já no inverno, foram pouco mais de 4 mil. No ano passado, os números ficaram em 978 casos, na capital fluminense.
Apesar da Região Metropolitana concentrar o maior número de casos, o município de Natividade, no Noroeste Fluminense, tem a maior incidência da doença por 100 mil habitantes. São 4.625 casos, de acordo com o levantamento feito, ou seja, 2% dos índices do estado do Rio. Para uma população de pouco mais de 15 mil moradores, segundo o Censo do IBGE de 2022, o número assusta.
A prefeitura de Natividade, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que realiza o trabalho com o carro fumacê; visitas domiciliares diárias; vistoria dos pontos estratégicos do município semanalmente e ações de conscientizações nas escolas do município.
Para especialistas, a situação é incomum, a dengue é uma doença que se prolifera com mais intensidade nos meses mais quentes do ano. No inverno, o ciclo reprodutivo do mosquito da dengue fica mais lento, e, por isso, as ações de combate podem ter um impacto maior.
É imprecendível que a população se atente aos possíveis focos em suas residências, o combate ao mosquito é responsabilidade de todos.
Locais mais propícios a acumular água parada: pneus, garrafas, vasos de plantas, caixas d’água, diversos típos de embalagens como copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, jarros de flores, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.