A cidade do Rio de Janeiro se destaca como o principal ponto de interesse para os turistas que visitam o Brasil e procuram acomodações no Airbnb, uma plataforma global que oferece aluguel de quartos e propriedades por temporada.
Cabo Frio e Búzios, localizadas no litoral do Estado do Rio de Janeiro, também conquistaram lugares de destaque no ranking das dez principais cidades do Airbnb. Embora a capital paulista não esteja entre as dez mais procuradas, duas cidades litorâneas do estado de São Paulo, Ubatuba e São Sebastião, conquistaram os cobiçados quarto e quinto lugares, respectivamente.
O ranking, compilado com dados de fevereiro deste ano, apresenta a seguinte ordem:
1. Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
2. Florianópolis (Santa Catarina)
3. Salvador (Bahia)
4. Ubatuba (São Paulo)
5. São Sebastião (São Paulo)
6. Bombinhas (Santa Catarina)
7. Cabo Frio (Rio de Janeiro)
8. Guarujá (São Paulo)
9. Armação dos Búzios (Rio de Janeiro)
10. Recife (Pernambuco)
Na última quinta-feira, a empresa comunicou que o renascimento do setor turístico, após as limitações impostas pela pandemia, está energizando os gastos dos visitantes no Brasil.
De acordo com uma análise conduzida pela Oxford Economics, no ano passado, indivíduos que alugaram propriedades brasileiras através da plataforma contribuíram significativamente para a economia, movimentando um montante total de US$ 5,2 bilhões (aproximadamente R$ 24,5 bilhões) em segmentos como transporte, compras, entretenimento e restaurantes.
Esse valor representa um crescimento notável de 31% em relação ao ano anterior. Destaca-se que o Estado do Rio de Janeiro contribuiu com 25% desse total, sendo responsável por gastos no valor de US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 6,13 bilhões) durante o ano de 2022.
O estudo e a lista de destinos brasileiros mais procurados pelos usuários na plataforma enfatizam o papel crucial da capital fluminense como o principal ponto de entrada para os turistas estrangeiros no Brasil. Quanto aos gastos no estado do Rio de Janeiro, a cidade do Rio concentrou 56,9% das despesas dos visitantes, totalizando US$ 740,7 milhões (R$ 3,49 bilhões).