A repatriação dos brasileiros no Oriente Médio está enfrentando desafios burocráticos que estão atrasando o processo, com previsão de partida do avião até terça-feira (10). Entre as dificuldades encontradas, destacam-se casos de brasileiros com passaportes vencidos, que precisam ser regularizados. Além disso, há incerteza em relação à situação daqueles que possuem dupla nacionalidade, pois podem ser convocados para participar do conflito na região.
Outro fator complicador é a situação de conflito em Israel, de onde partirá o avião para a operação de repatriação. Por conta disso, é necessário aguardar a chegada dos cidadãos a Tel Aviv.
A operação de repatriação contará com seis aeronaves, sendo que a primeira partirá de Natal (RN) para a Itália ainda neste domingo (8), onde ficará aguardando orientações.
O plano de repatriação foi elaborado em uma reunião realizada no sábado (7) no Comando da Marinha em Brasília, com a presença do comandante Marcelo Kanitz Damasceno e do ministro da Defesa, José Múcio. Ambos retornaram ao Brasil quando estavam em Cabo Verde, após serem informados sobre o início dos ataques na região.
Em uma coletiva de imprensa realizada neste domingo no Itamaraty, Damasceno informou que a lista de passageiros deve ser finalizada até segunda-feira de manhã. O avião italiano será acionado assim que houver brasileiros suficientes para ocupar a aeronave, com a expectativa de decolagem ainda durante a tarde.
Além da equipe de voo, o governo brasileiro também planeja enviar médicos e psicólogos para prestar assistência aos brasileiros que estão sendo repatriados.