A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) lança nesta semana a campanha nacional #AssédioZero, com o objetivo de estimular o debate sobre a cultura do assédio que atinge mulheres nos espaços universitários. Entre as atividades programadas, a organização realizará uma série de lives com pesquisadoras convidadas para abordar o tema sob diferentes perspectivas.
A primeira live da campanha #AssédioZero ocorre nesta terça-feira (27), às 19h30, com transmissão no perfil oficial da RBMC no Instagram. Após essa, outras serão realizadas. Serão realizadas uma série de lives mensais para abordar o tema do assédio nas universidades a partir de diferentes enfoques, como a relação entre racismo e sexismo no assédio contra mulheres negras, as formas de acolhimento, os espaços de denúncia, os desafios jurídicos e as iniciativas bem-sucedidas de combate ao problema.
A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas surgiu em 23 de abril de 2021, como um projeto para desenvolver estratégias de ação no contexto da pandemia de Covid-19. Cerca de 4 mil pesquisadoras de todas as regiões do Brasil assinaram a Carta em defesa da Rede criada. Em dois anos de atuação, a RBMC vem promovendo debates e articulando projetos que reduzam o índice de assédio em ambientes acadêmicos.