O Botafogo tem um audacioso projeto para o novo centro de treinamentos. O clube atualmente manda as atividades no Espaço Lonier, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, mas, como a área é considerada pequena, existe a ideia de adquirir um outro terreno e construir uma nova estrutura.
Ainda não há um local definido para a construção do CT. As conversas estão avançadas, mas a SAF do Botafogo aguarda a oficialização, por parte da Prefeitura do Rio de Janeiro, da doação de um terreno. É muito provável que o local seja novamente na Zona Oeste. De qualquer forma, o clube já se adiantou e está com o projeto pronto.
Com 19 campos, espaço integrado para time profissional e equipes de base, ala voltada para treinamentos do Lyon, espaço recreativo com oito quadras de tênis e pista de atletismo, o Botafogo prevê que o custo da construção seria de US$ 30 milhões a US$ 35 milhões (R$ 146 milhões a R$ 170 milhões, na cotação atual).
O Lyon, outro clube que John Textor é dono, vai ajudar na construção do espaço. Parte do dinheiro para as obras sairá dos cofres da equipe francesa – o restante será pago pelo próprio Textor -, que terá o retorno com o percentual de atletas da base do Botafogo no futuro.
Além disso, o OL terá um complexo exclusivo dentro do CT alvinegro. Quando a equipe francesa identificar algum jogador com potencial no país ou algum jogador brasileiro por acaso se machucar e quiser fazer recuperação perto da família, ele poderá fazer as atividades no local, que contará com dois campos e um campo reduzido.
Investir nas categorias de base é um dos planos principais de John Textor à frente do Botafogo. O norte-americano considera que o Lonier não tem o espaço necessário para tudo que o clube necessita.
A intenção do empresário é que a equipe profissional esteja no mesmo complexo que as equipes de base e, por consequência, os treinadores dos respectivos times estejam em constante contato. Atualmente, o time de Luís Castro treina no Lonier e as equipes inferiores ficam no CEFAT, em Niterói, e algumas vezes treinam no Estádio Nilton Santos.
Para o time profissional, a ideia é uma ala com quatro gramados completos e um campo reduzido, além de academia e estacionamento. Na base, o plano é de três campos mais dormitórios para acomodar jogadores que vêm de outros estados.
A intenção de Textor é tirar a pista de atletismo do estádio e aproximar as arquibancadas do campo. O empresário até tentou realizar o começo deste movimento no ano passado, mas foi travado justamente pela CBAt, que argumentou que o atletismo perderia um local importante para a realização de provas no país.