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Primeiro domingo após decreto de proibição, Feira de Acari tem calçadas vazias

O agentes chegaram de madrugada ao local para impedir a montagem das barracas
Foto: Divulgação Seop

Moradores de Acari, na Zona Norte, viveram uma manhã diferente neste domingo (28). Proibida por decreto da prefeitura, a feira do bairro não aconteceu, pela primeira vez, depois de anos. Perto da estação de metrô da região, na Avenida Pastor Martin Luther King Jr, as calçadas ficaram vazias. Agentes da Seop, da Guarda Municipal e policiais civis, com apoio da PM, chegaram ao local às 4h para impedir a montagem de barracas.

Feirantes não escondem o descontentamento e realizam um protesto no local contra a decisão da prefeitura. Centenas de pessoas erguem faixas, cartazes e distribuem panfletos pedindo a liberação da feira. Às 8h15, os manifestantes fizeram uma caminhada pela calçada ao som do funk “Feira de Acari”, gravado por MC Batata, e entoando palavras de ordem: “Queremos trabalhar, queremos trabalhar”. Eles argumentam que trabalham regularmente e foram prejudicados pela medida, que visa enfrentar o comércio irregular.

O trânsito na Av. Pastor Martin Luther King Jr. teve uma faixa bloqueada por conta da manifestação. Agentes da Guarda Municipal, CET-Rio e Ordem Pública atuam no local.

A Feira de Acari funcionava sem autorização da prefeitura e sempre foi conhecida pela venda de produtos abaixo do preço de mercado e, muitas vezes, sem nota fiscal.

O decreto do prefeito Eduardo Paes foi motivado por um parecer da Secretaria de Ordem Pública, afirmando que há influência direta do crime organizado no local. A Polícia Civil investigava a feira, apurando a origem dos produtos e a relação de criminosos com as vendas.