Ouça agora

Ao vivo

Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Destaque
Vasco e Inter fazem ação contra racismo em São Januário pelo Brasileirão
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Brasil
Alexandre de Moraes decide manter a validade da delação de Mauro Cid
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
Destaque
Rio aprova lei para proteger e reintegrar vítimas de trabalho escravo
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Brasil
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em inquérito sobre tentativa de golpe
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Destaque
Festival Botecar chega ao Rio de Janeiro com variedade de petiscos criativos
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Baixada Fluminense
Guapimirim celebra o ‘Fantástico Natal de Guapi’ com atrações mágicas e inclusivas
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias
Nova Iguaçu
Shopping Nova Iguaçu tem 300 vagas de emprego temporárias

Prefeitura capacita profissionais para prevenir violência infantil

Objetivo é fazer com que o "Eu me protejo" chegue a todas as crianças e adolescentes
Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio

Violência se previne!!!!! É esse o objetivo da capacitação que será realizada no dia 2 de julho no auditório da Prefeitura, a partir das 9h, para instituições, entidades, profissionais da Educação e de órgãos públicos que atuam com crianças e adolescentes. É preciso ensinar as crianças e adolescentes a se protegerem da violência.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2023), mais de 70% dos estupros denunciados são de crianças menores de 13 anos; 68,1% são praticados por pessoas conhecidas pelas vítimas e 64,4%, por familiares.

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), quer mudar esse cenário alarmante, utilizando a educação para prevenção contra a violência na infância, através da metodologia “Eu me protejo”, elaborada por mais de 50 especialistas, aprovada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, entre outros. Possui linguagem simples, acessibilidade em Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e audiodescrição, o que a faz ser eficaz para as crianças com e sem deficiência.

A acessibilidade da metodologia é um grande diferencial. Faz com que ela seja adequada para todas as crianças. Segundo pesquisa publicada no periódico especializado “The Lancet Child & Adolescent Health”, uma em cada três crianças e adolescentes com deficiência já sofreu algum tipo de violência e que em todo o mundo 31,7% das crianças e adolescentes de 0 a 18 anos foram vítimas de violência. Para completar, os pesquisadores também identificaram que as crianças com algum tipo de deficiência mental (34,4%) ou com algum impedimento cognitivo ou de aprendizado (33%) são as que mais sofrem violência.

Justamente pela incidência da violência ser maior para as crianças e adolescentes com deficiência que a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência está encabeçando essa pauta no munícipio.

Segundo a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Helena Werneck, o maior objetivo é fazer com que o “Eu me protejo” chegue a todas as crianças e adolescentes.

– As crianças precisam aprender a reconhecer e se proteger de abusos e agressões. Precisam saber quais são suas partes íntimas, que não podem ser tocadas. Essa tem sido a principal ação da secretaria há um ano e agora desejamos alcançar todas as crianças e adolescentes -, explica.