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Prédio irregular de sete andares é demolido no Recreio

Segundo a Prefeitura do Rio, engenheiros estimam um prejuízo de R$ 13 milhões aos responsáveis; construção não atende os parâmetros urbanísticos definidos para o local
Imagem: Seop

Um prédio de sete andares, construído de forma irregular, começou a ser demolido no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, na manhã desta quarta-feira (22). Segundo a Secretaria de Ordem Pública (Seop), a estrutura não atende os parâmetros urbanísticos definidos para o local.

A ação contou com a participação de agentes da Seop, bem como do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MPRJ). O edifício, situado na Rua Flávio de Aquino, próximo ao Terreirão, está em uma área que, segundo a Seop, é fortemente influenciada pelo crime organizado. Engenheiros estimam um prejuízo de R$ 13 milhões para os responsáveis com a demolição. O terreno ocupado pela construção tem aproximadamente 500 m², e, de acordo com a prefeitura, não está em conformidade com os parâmetros urbanísticos da localidade, onde apenas estruturas de até dois andares são permitidas. Os responsáveis já haviam sido notificados sobre o embargo da obra.

O Gaeco participou da operação com o objetivo de investigar possíveis práticas de crimes ambientais relacionados a organizações criminosas. Diante das irregularidades descobertas na construção do edifício, o MPRJ pretende responsabilizar criminalmente os autores.

O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, comentou sobre o início da demolição, destacando a relevância da ação em uma área com forte presença do crime organizado e milícias. Ele ressaltou a conexão entre a milícia e o mercado imobiliário ilegal como uma forma de lavagem de dinheiro. Desde 2021, mais de três mil construções ilegais já foram demolidas no município, resultando em um prejuízo estimado de cerca de R$ 420 milhões para os infratores, conforme afirmou o secretário.

A operação contou ainda com a participação de agentes da Guarda Municipal, Comlurb, Light, Cedae, Rio Luz, Secretaria de Habitação e Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).