A Polícia Civil vai atuar com efetivo de 1.000 agentes no evento. Em iniciativa inédita, a instituição vai disponibilizar uma equipe da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI), que atuará junto ao Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, no estádio do Maracanã. O objetivo é reprimir práticas preconceituosas na final da Copa Libertadores da América.
– A gente quer deixar claro para quem vier ao Rio que, no nosso país, racismo e homofobia dão cadeia. Vamos agir duramente, nos limites legais, contra quem promover qualquer tipo de ataque. Se ocorrer, o autor será conduzido pela Polícia Militar, será preso pela Polícia Civil e levado à Justiça – disse o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Amim.
O trabalho de inteligência e monitoramento das redes sociais, pela Polícia Civil, já está em andamento, por meio da Subsecretaria de Inteligência e da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática para identificar possíveis crimes ou ameaças.
Além das delegacias impactadas pelos eventos, a Polícia Civil vai reforçar a atuação de unidades especializadas, como a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo, a Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, a Divisão de Capturas e Polícia Interestadual e as Delegacias de Atendimento à Mulher.
Durante o jogo, agentes da Polícia Civil estarão de prontidão no Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos para confecção de registros de ocorrência. Como parte da equipe, haverá presença de peritos criminais que, entre outras funções, poderão verificar a autenticidade de documentos e ingressos. No local, também estará um perito legista, para realizar exame de corpo de delito sem a necessidade de deslocar a vítima até o Instituto Médico Legal.