Ouça agora

Ao vivo

OdontoSesc inicia atendimentos em Angra dos Reis
Angra dos Reis
OdontoSesc inicia atendimentos em Angra dos Reis
BC confirma chegada de PIX por aproximação
Destaque
BC confirma chegada de PIX por aproximação
SAMU ganha 280 novas ambulâncias
Brasil
SAMU ganha 280 novas ambulâncias
Prorrogado o calendário de licenciamento de veículos de 2024
Estado
Prorrogado o calendário de licenciamento de veículos de 2024
Miguel Pereira é escolhida como cenário para ‘Se Eu Fosse Você 3’
Entretenimento
Miguel Pereira é escolhida como cenário para ‘Se Eu Fosse Você 3’
Governador e presidente da Alerj participam juntos de inaugurações de obras
Política
Governador e presidente da Alerj participam juntos de inaugurações de obras
Ex-prefeito de Caxias e secretário de estado é alvo de operação da PF sobre falsificação de carteira de vacinação de Bolsonaro
Política
Ex-prefeito de Caxias e secretário de estado é alvo de operação da PF sobre falsificação de carteira de vacinação de Bolsonaro

Polícia Civil realiza operação contra empresários suspeitos de sonegar R$ 55 milhões no DF e 4 estados

As investigações revelaram que o grupo empregava empresas fictícias para emitir notas fiscais fraudulentas
Imagem: Reprodução

Nesta terça-feira (8), a Polícia Civil do Distrito Federal deu início a uma operação visando empresários do setor atacadista suspeitos de evadir cerca de R$ 55 milhões em impostos em cinco estados: Distrito Federal, Goiás, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.

A operação envolveu o cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão em áreas como Lago Norte, Águas Claras, Sudoeste e Vicente Pires, no DF, além de cidades goianas e uma cidade paulista.

As investigações revelaram que o grupo empregava empresas fictícias para emitir notas fiscais fraudulentas. Os sócios destas empresas fantasmas eram indivíduos usados como “laranjas”, cujos estilos de vida não correspondiam aos montantes movimentados pelas empresas, como afirmou a Polícia Civil.

Por meio desse esquema, os proprietários reais das empresas lucravam com a evasão de impostos. Ademais, os suspeitos também teriam vendido notas fiscais fraudulentas sob o nome das empresas fictícias, inclusive comercializando tais notas a concorrentes.

A investigação da Polícia Civil constatou que, ao deixarem de pagar os impostos devidos, as empresas fictícias acumulavam dívidas que não podiam ser recuperadas, dado que os proprietários eram indivíduos sem capacidade financeira para quitar esses valores.

A Justiça determinou o bloqueio de ativos, como imóveis e veículos, assim como valores mantidos em contas bancárias.

Os suspeitos estão sendo investigados por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão fiscal, uso de documento falso e falsidade ideológica. Se condenados, podem enfrentar penas de até 33 anos de prisão. A investigação está sob a coordenação da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária, ligada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Dot/Decor).