O rádio continua se reinventando e se adaptando a novos formatos. Com o consumo crescente de streaming, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos revela que a internet vem sendo usada para consumir rádio.
Segundo a PNAD de 2022, a Região Sul é o local onde se tem mais rádios nos domicílios, com 64,8%. O Sudeste vem logo depois, com 58%. O alto número mostra que o rádio já se espalhou para além do receptor tradicional. O veículo de maior credibilidade do país se espalha fora das residências numa velocidade avassaladora, mesmo com a maior parcela da audiência estar concentrada nas casas. Porém, a soma de smartphones, caixas de som inteligentes, dispositivos portáteis, automóveis e outros equipamentos aumentam a penetração do rádio.
De acordo com o levantamento do IBGE, a finalidade de acesso à internet de 82,4% dos brasileiros está ligada a música, rádio ou podcasts. O percentual aumenta quando se trata de estudantes: 89% dizem que usam a grande rede de computadores para ouvir rádio.
Uma mudança fica mais evidente quando vemos os números da Kantar IBOPE. O processo de modernização do rádio em seus formatos e conteúdos é reconhecido por 76% dos ouvintes. Já 38% dos entrevistados afirmam que ouvir rádio online enriqueceu sua experiência, um aumento de 30% em 2022.