O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira (24) em baixa, em uma semana marcada pela prudência em relação à decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e à divulgação da prévia da inflação oficial no Brasil, prevista para amanhã.
Ao término do pregão, a moeda norte-americana registrou queda de 1,00%, sendo negociada a R$ 4,7326, atingindo o menor patamar desde maio de 2022.
Na última sexta-feira, o dólar já havia apresentado uma diminuição de 0,45%, cotada a R$ 4,7805. Com o resultado de hoje, a moeda acumula uma queda de 1,18% no mês; 10,33% no ano.
Por outro lado, no mercado acionário, o Ibovespa teve uma alta de 0,94% e fechou aos 121 mil pontos, alcançando o maior nível desde abril de 2022.
O mercado financeiro está atento a alguns eventos importantes nesta semana. O destaque é a decisão de política monetária do Federal Reserve, onde será definido o novo patamar de juros dos EUA. A expectativa é de um novo aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica norte-americana.
Embora o Fed tenha dado uma pausa na elevação dos juros em sua última reunião, já havia sinalizado que mais altas seriam necessárias para controlar a inflação, que, embora tenha diminuído, ainda se mantém acima da meta de 2%. Nesta reunião, os investidores estarão atentos à sinalização para as próximas decisões.
No cenário internacional, a semana também trará a publicação da primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA para o 2º trimestre, bem como o índice de preços de gastos com consumo norte-americano (PCE), ambos aguardados para sexta-feira.
No âmbito nacional, o boletim Focus foi adiado para terça-feira, devido ao ponto facultativo para o jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de futebol feminino. Amanhã também será divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, com expectativa de uma leve deflação na comparação mensal.
Além disso, sexta-feira trará os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, apresentando a taxa de desemprego do país. Os balanços corporativos também estão no radar dos investidores.