Ryan Almeida, de 21 anos, foi identificado por um parente como sendo o criminoso que sai do banco do carona para atirar nos médicos que estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, na quinta-feira (5) e que voltou para fazer o “confere”, para se certificar que o suposto alvo estava morto. Com essas informações os investigadores do caso acreditam que foi Ryan quem atirou no médico ortopedista Perseu Almeida, confundido com o milliciano Taillon Barbosa e agora começam a entender o papel de cada atirador.
Os outros criminosos atiram intensamente, dando cobertura na ação e totalizando 33 cápsulas deflagradas e recolhidas pela polícia. Depois, os criminosos voltam para o carro e partem em fuga.
O corpo de Ryan Almeida, foi encontrado com outros três mortos, na região do Riocentro, na noite do mesmo dia 5. Assim que eles foram localizados, a polícia começou a investigar a ligação desses crimes com o ataque na Barra da Tijuca.
Em julho, Ryan conseguiu fugir da delegacia da Taquara logo após ser preso, quando os PMs retiraram as algemas dele. É ele também que aparece em uma foto usando uma camiseta com o número 121, em alusão ao artigo do Código Penal para o crime de homicídio.
Segundo a polícia, Ryan Almeida, e os outros mortos encontrados na região do Riocentro, Thiago Lopes da Silva, Pablo dos Reis e Philip Motta Pereira, o Lesk, faziam parte da chamada Equipe Sombra, um grupo de matadores da região. Ainda de acordo com os agentes, eles foram condenados a morte por outros traficantes após confundirem um dos médicos com um desafeto, o miliciano Taillon Barbosa.
Juan Breno Malta, o BMW é o quinto suspeito de participar do crime no quiosque da Barra, mas ele está desaparecido desde a quinta-feira (5).