Equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão fazendo operação, desde as primeiras horas dessa sexta-feira (13), no Complexo da Maré e na Comunidade da Chacrinha, na Praça Seca.
Esse é o 4º dia de operações. Desta vez, homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) estão nas comunidades Vila dos Pinheiros e Salsa e Merengue, dominadas pelo Terceiro Comando Puro (TCP), a segunda maior facção criminosa do tráfico.
Já os policiais do Batalhão de Jacarepaguá, os PMs estão nas Comunidades Covanca, Caixa d’Água e Bateau Mouche.
Agentes do 4º BPM e do 5º BPM também fazem operações nas comunidades, Falle, Fogueteiro e Coroa, e Escondidinho e Prazeres.
Moradores da Maré registraram blindados da PM circulando e relataram tiros. Até o momento não há informações sobre prisões, apreensões ou feridos.
Ao longo da semana, 24 pessoas foram presas. Não houve operação ontem, feriado de Nossa Senhora Aparecida e dia das crianças.
Até o início da manhã, um fuzil calibre 5.56 foi apreendido na comunidade do Chacrinha, totalizando 14 fuzis durante a semana de operações.
Primeiros dias de operação apresentam saldo positivo
O trabalho integrado das forças de segurança já teve como resultado a prisão de 25 criminosos, apreensão de mais de meia tonelada de maconha e drogas sintéticas, assim como de 100 quilos de pasta base de cocaína. Armas e 101 veículos também foram apreendidos, além de 52 toneladas de barricadas terem sido retiradas das ruas.
Os moradores da Maré também ganharam de volta o acesso à piscina do Complexo Esportivo da comunidade. A Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), que é parceira na ação, recolheu 448 aparelhos celulares no trabalho intensificado de vistoria em todo o sistema prisional fluminense. Além disso, o governador Cláudio Castro alinhou a transferência de líderes de facções criminosas para presídios federais junto ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos.
“Estamos atuando em conjunto com o Ministério Público na finalização da lista dos presos que seguem os critérios para a transferência aos presídios federais. É necessário que os processos sejam claros e detalhados para que a transferência seja feita de forma correta e benéfica para o Estado”,
finaliza Castro.