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Operação em Campos cumpre mandados contra suposta fraude no transporte escolar

Agentes saíram para cumprir 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campos. Após operação, Secretaria Estadual de Educação diz que vai afastar servidores e suspender os contratos
Imagem: Divulgação

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram nesta quinta-feira (9) uma operação contra supostas fraudes em contratos de transporte escolar de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), os alvos das investigações incluem funcionários ligados à Secretaria Estadual de Educação, dois vereadores de Campos e empresários locais.

Os agentes cumpriram 14 mandados de busca e apreensão, que foram emitidos pela 3ª Vara Criminal de Campos. Não foram expedidos mandados de prisão.

As equipes de investigação estiveram na sede da Secretaria Estadual de Educação e na Câmara de Vereadores de Campos.

Além disso, a Justiça determinou a suspensão de todos os contratos firmados pela Secretaria Estadual de Educação com quatro empresas. Uma nova licitação será realizada, e até que isso aconteça, outras empresas contratadas previamente assumirão temporariamente o serviço.

Os principais alvos da operação são:

  1. Marcos Alcides Souza da Silva, também conhecido como vereador Marquinhos do Transporte (PDT).
  2. Maicon Silva da Cruz, vereador sem partido.
  3. Neide Mara Gomes Palmeira, coordenadora da Diretoria Regional Administrativa da Educação do Norte Fluminense.
  4. WD Empreendimentos Comerciais e Serviços Eireli.
  5. ML dos Santos Comércio Serviços Eireli.
  6. MA Souza Transportes e Empreendimentos Ltda.
  7. Prozul Serviços de Construções Ltda.

A Secretaria Estadual de Educação esclareceu que “todos os recursos públicos destinados ao transporte escolar são descentralizados diretamente às unidades escolares que possuem autonomia para fazer a contratação das empresas que ofertam o serviço.” A pasta também assegurou que “todo e qualquer pagamento de empresas envolvidas deverá ser suspenso.”

A Secretaria anunciou a abertura de uma sindicância para investigar a conduta dos funcionários envolvidos, que serão afastados de seus cargos, e se comprometeu a cooperar com todas as informações necessárias para a investigação.

A Câmara de Vereadores de Campos ainda não emitiu um posicionamento oficial sobre o assunto.