Chega a 45 o número de animais mortos em Lage do Muriaé em menos de um mês. Todos foram vítimas de envenenamento. Somente na madrugada desta quinta feira, foram encontrados seis bichinhos sem vida.
Os alvos são cachorros e gatos. Moradores da pequena cidade do Noroeste Fluminense, que conta com pouco mais de 7 mil habitantes, se mobilizam, junto com autoridades públicas para tentar descobrir que está por trás dos crimes.
Entre as pessoas, está Vitória Grado. Ela, que faz parte de um projeto que procura cuidar de animais abandonados nas ruas do município e relata que até aqueles que não vivem nas ruas, estão sendo envenenados.
Para tentar encontrar uma solução para os crimes, protetores de animais, veterinários e representantes da Prefeitura de Lage de Muriaé se reuniram nesta quinta-feira (06) A Policia Civil já ouviu 3 dos 4 suspeitos pelas mortes na cidade.
Os moradores desconfiam que as mortes sejam motivdas pelo aumento de cães e gatos nas ruas. O Programa Anila, que recolhe os bichinhos nas vias públicas, estima que houve um crescimento de 50% de animais nessas condições nos últimos dias.
A explicação, ainda de acordo com a ONG, é a falta de políticas públicas nas cidades vizinhas, o que faz com que muitas pessoas abandonem os pets em Lage de Muriaé.
Mas até para registrar os crimes, os moradores têm problemas. Isso porque a única delegacia da cidade está em obras desde dezembro do ano passado e os registros presenciais só podem ser feitas em Miracema, que fica a cerca de 30 quilômetros de distância. A unidade só deve ser reaberta para a população em duas semanas.
A Polícia Civil ainda informou que os registros também podem ser feitos pela Internet, através do site.