O Clube de Regatas do Flamengo está na reta final das obras para a inauguração do novo Museu Flamengo, que acontece na última semana de julho. O projeto é uma realização da MUDE, que já concebeu e implementou 15 museus em sete países, entre eles o do River Plate, Benfica, Juventus e o Museu da Conmebol. O percurso do novo museu abrange 14 áreas temáticas, que trarão histórias e memórias do futebol, remo, basquete e outras modalidades.
O museu vai ocupar inicialmente um espaço de 1200 m² na sede da Gávea com expansão prevista para 2.000 m². O museu usará recursos interativos e soluções de Inteligência Artificial que tornarão a experiência dos visitantes ainda mais impactante. E essa experiência não se resume ao espaço na Gávea, uma vez que o futuro museu terá também um ambiente digital, através do qual os visitantes terão acesso a outros conteúdos e atrações.
Além disso, uma das seções do museu terá a participação especial da torcida: o Hall do Manto, que destacará inicialmente os escolhidos em votação popular, em ação conjunta com a Globo. Os perfis oficiais do Flamengo e do Museu Flamengo estarão engajados na ação, assim como a FlaTV.
“Tenho certeza de que vamos entregar aos Rubro-Negros do mundo inteiro, e também aos turistas que visitam o Rio de Janeiro, uma atração de nível internacional. O Museu Flamengo não apenas reverencia o passado como serve de inspiração para o futuro. Queremos que a Nação Rubro-Negra, nosso maior patrimônio, faça parte dessa história também“, afirmou Rodolfo Landim, Presidente do Flamengo.
O “Manto Sagrado Rubro-Negro” foi um termo criado pelo jornalista e colunista esportivo Otelo Caçador, em 1954. Quase 50 anos depois, os torcedores poderão escolher, entre 50 jogadores de todos os tempos, as 11 camisas que irão compor a galeria inicial do Hall do Manto. E a partir de 2025, nos 130 anos do clube, o Museu irá destacar anualmente um grande craque para se juntar a essa galeria de ídolos que fizeram da camisa do Flamengo sua segunda pele.
O investimento total no novo Museu Flamengo é de R? 23 milhões, sendo que 50% deste recurso investido pela MUDE Brasil. Os outros 50% são resultado de patrocínios e parcerias comerciais. Já confirmaram participação no projeto: TIM, BRB, Ambev, Epson, Rede D´Or, Universidade Estácio, TV Globo, Estapar e Trem do Corcovado, com parte dos recursos obtidos através das Leis Estaduais de Incentivo ao Esporte e à Cultura, da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Rouanet. O Clube de Regatas do Flamengo não aportou recursos próprios na construção do Museu.